A pandemia do Coronavirus desincentivou viagens e passeios nos últimos meses. Porém surgiu a ideia de visitar o Cânion Guartelá em Tibagi. Pesquisei junto com a Rosi e percebemos que existe um protocolo para visitar o Parque Estadual do Guartelá, com limitação de número de pessoas, redução de horário, uso de máscara, etc.
Dia
05/09 a Rosi e eu saímos de Curitiba cedo. O Parque fica há
aproximadamente 200 Km de Curitiba. Paramos em Castro para almoçar no
restaurante Casantiga (comida e ambiente muito bons) e de lá seguimos
mais 42 Km até o Parque. Neste primeiro dia havíamos agendado com uma
agência de turismo a trilha completa, que só pode ser feita junto com
guia credenciado. O percurso é de 9 km e contempla uma parte diferente
do parque (além da trilha básica, que não necessita de guia). É
cansativo, principalmente porque a parte final da caminhada consiste em
aproximadamente 1 km de subida, mas vale a pena. O parque é muito bonito
e oferece algumas vistas bem legais do Rio Iapó e das montanhas.
No final da tarde fomos até o Centro de Tibagi, onde ficamos hospedados no Hotel Formigas na Figueira. Hotel limpo e confortável, porém para nosso azar o bar/lanchonete que fica bem próximo estava animado e tivemos som alto madrugada a fora. O jantar foi um café colonial no restaurante anexo ao Supermercado Cristal.
O dia 06/09 começou com uma caminhada no Centro de Tibagi, tudo perto pois o hotel fica no Centro Histórico. Começamos pela Ladeira do Paredão, que tem uma bela vista do Rio Tibagi. Em seguidas passamos na Praça Leopoldo Mercer, Igreja Matriz, Biblioteca Municipal, Teatro Municipal, Prefeitura, Museu Histórico.
Cerca de 1 km do Centro fica o Mirante do Rio Tibagi, paramos para algumas fotos. É possível avistar o rio e também uma pequena usina hidrelétrica. Dali rodamos 18 Km até o Parque Guartelá, desta vez para fazer a trilha básica. O percurso é de 5 km e fomos até a Cachoeira da Ponte de Pedra e por último paramos nos panelões do Sumidouro (espécie de piscinas/banheiras naturais) onde é possível banhar-se. A água estava gelada mas o clima estava quente, é um lugar bom para relaxar e descansar da caminhada.
Final
da tarde fomos até Castro, onde ficamos hospedados na Pousada Rota dos
Tropeiros. Local limpo, confortável e silencioso. O Jantar foi numa
pizzaria bem perto da Pousada (Pizzaria Besten se não me engano). Pizza
boa, com preço acima da média.
07/09
é feriado e começamos pela Prainha do Rio Iapó. Há poucos metros da
pousada, trata-se de um balneário fluvial com uma estrutura de lazer a
seu redor. Rende boas fotos. Depois, de carro, fomos ao Centro Cultural
Castrolanda. Fica há 10 km do Centro e é um dos cartões postais da
cidade. Estava fechado, por conta do coronavirus imagino, mas valeu
pelas fotos.
Depois
voltamos até o Centro Histórico e passamos por algumas construções
históricas: Praça Manoel Ribas, Teatro Bento Mussurunga, Museu do
Tropeiro, Casa de Sinhara, Colégio São José, Igreja Sant'Ana. Todos os
pontos bem próximos. Em seguida fomos de carro até o Morro do Cristo. Lá
de cima é possível ter uma bela vista da cidade, principalmente do
Parque Lacustre.
Almoçamos
novamente no Restaurante Casantiga, agora com mais calma. Nesse dia
havia um buffet bem variado. Comi bem e bastante. Por último íamos até o
Parque Lacustre mas estava interditado (provavelmente para evitar
aglomerações). Então o jeito foi pegar a estrada de volta para Curitiba.
Tibagi e Castro são cidades bem simpáticas e relativamente perto de
Curitiba, recomendo.