quinta-feira, 29 de agosto de 2019

One Day in Washington DC

Ainda no dia 03/09/2018 cheguei no aeroporto de Washington DC (a capital dos Estados Unidos), vários passageiros na fila para receber vouchers de hotel, alimentação e orientações. O jantar foi salgadinho e bolacha que recebemos na fila. Fomos dormir umas 2 da manhã, exaustos. Olhando o lado bom, conheci pessoas legais, dividi o taxi para o hotel com a Ana (brasileira) e o Luis (argentino que mora no Brasil há anos) e já combinamos de passear no centro da cidade no dia seguinte. Outra vantagem é que o hotel (Embassy Hotel) era realmente muito bom.

04/09 mesmo com sono acordei cedo para tomar café. Haviam 2 patos brancos e grandes, bem bonitos, num mini lago dentro do hotel. Diferente. Enfim, depois do café fui com a Ana e o Luis de metrô para o centro de Washington. O legal do centro é que tem vários museus e pontos turísticos relativamente próximos. Dá para fazer tudo a pé e praticamente todos os museus são gratuitos. Tirei fotos da White House, Captol, Washington Monument, etc. Fui num museu de aviões muito legal também. Depois voltamos para o hotel e jantamos. Comi um Rosimary Chicken (frango ao molho de alecrim). De volta ao aeroporto ainda teve um pouco de emoção com o atraso de cerca de uma hora do voo. Mas embarcamos e minha próxima conexão tinha uma certa margem de tempo. E assim acabou minha aventura nos United States, valeu muito a pena!

Alone in New York


Em 26/08/2018 Cheguei de trem na Penn Station, na 7th Avenue bem no centro de Manhattan. Lugar grande onde chegam e saem trens para muitos lugares. Eu havia olhado no mapa antes e sabia mais ou menos onde pegar o metrô até o Hostel. Não foi difícil pois a estação do metrô é integrada. Comprei um passe para 7 dias que era o tempo que ficaria na cidade. Entrei num metrô lotado, não sei se dei azar ou era horário de pico apesar de ser domingo. Enfim, cheguei ao HI New York Hostel, diferente de Chicago onde eu tinha um quarto só para mim, aqui dividi o quarto com 9 pessoas, 5 beliches haviam nele, o espaço é apertado. Em compensação as áreas comuns do hostel são agradáveis e confortáveis, o hostel tem muitos quartos, é grande. Tem uma lanchonete dentro do hostel com preços justos e comida boa. O lugar também tem uma cozinha super equipada com muitas louças, canecas, talheres, vários fogões, geladeiras e freezers. Quem gosta de cozinhar tem tudo à mão. Antes de dormir vi uma apresentação de stand up comedy no hostel com humoristas de New York. Falaram umas palavras que eu aprendi em Chicago e aprendi mais algumas. Claro que perdi algumas piadas por não entender todas as palavras mas faz parte.

27/08 Começando a aventura, dormi bem, tomei café e fui caminhando até o Central Park que era perto do Hostel. O lugar é realmente gigante: 3,4 km quadrados e ocupa uma grande parte de Manhattan. Baixei o mapa do parque antes de ir o que me ajudou no passeio. É bonito, tem muitos gramadões que os americanos adoram. Alguns com espaço para jogar (baseball principalmente) outros simplesmente para fazer o que quiser. Alguns tomam banho de sol, outros fazem piquenique. Tem vários lagos espalhados pelo parque e até um maior que chamam de Reservatório. Entrei pelo lado oeste do parque, umas 3 quadras do hostel. Desci até o sul e voltei pelo leste. Dei a volta olhando os pontos de interesse no mapa. O lugar é tão grande que mesmo com o mapa não é fácil se guiar em alguns pontos. Algumas ruas para carro passam por baixo do parque. Dentro tem vários km de pista para bike e caminhada/corrida.

Quando eu estava no norte do parque já eram 7 da noite. Fiquei meio assim de ficar lá quando escurecesse. Eis que fico desnorteado, entrei numa espécie de trilha e tinha certeza que deveria ir para a direita. Um americano que arranhava português disse para eu ir mais para a esquerda. Resultado, saí do lado errado do parque. Aí fiquei um pouco preocupado, eu estava cansado de tanto caminhar e pensei em pegar o metrô. Olhei o mapa e teria que andar várias quadras para isso. Comecei a andar e pensei melhor, o que eu precisava era atravessar o parque em linha reta, o problema é que as ruas/trilhas não são retas dentro do parque. Voltei por onde tinha saído e fui tentar atravessar. Cheguei num gramado para jogos e pelo mapa eu estava bem. Andei mais um pouco e cheguei no lago chamado Piscina. Aí beleza, foi esse lago que eu vi na entrada. Deu certo. Ufa! De qualquer forma, acho que nunca caminhei tanto na vida. O Central Park é legal, algumas partes gostei mais, mas recomendo um bom planejamento para visitar, principalmente se tiver pouco tempo. Não dá para ver tudo! Vi vários esquilos e tartarugas.

No hostel, 2 vezes por semana fazem um churrasco de boas vindas. Nesse dia eu participei. É legal para o pessoal se integrar. Conversei um pouco com uma australiana e uma inglesa, aí chegam na mesa 4 pessoas, 4 brasileiros falando português. O curioso é que só duas estavam juntas, os demais se encontraram ali na hora. Dia 28/08 meu breakfast foi pancakes with butter and syrup na lanchonete do Hostel. Muito bom. No segundo dia na cidade eu percebi que New York é bem mais quente que Chicago, eu estava tomando bastante água nas minhas andanças. Nesse dia marcou 33 graus no início da noite. Depois do café peguei o metrô e fui para a famosa Times Square. Talvez eu tivesse criado uma expectativa muito grande pois confesso que não achei grande coisa. Eu tinha visto algumas fotos antes de ir e imaginava que veria fachadas de led em tudo. Tinha muita fachada de led ou neon (parece que é obrigatório por lei na região) mas menos que eu esperava. E são poucas quadras. Eu imaginava várias. Mas caindo na real o lugar é bonito sim e é legal ver tanto turista e tanto "figura" num só lugar. Eu também imaginava que todos os teatros dos musicais da Broadway fossem numa mesma rua mas são espalhados pela região.

Saindo da Times Square peguei o metrô e fui para a Wall Street. Caminhei até a igreja mas a mesma estava em reforma, visitei a capela e um gramado/cemitério do lado. Depois da igreja eu iria caminhar para o lado contrário mas vi uma placa informando que eu estava há 5 minutos do Memorial do 11 de Setembro. Então visitei o Memorial com as duas piscinas onde eram as torres gêmeas. Em volta fica o World Trade Center (que na verdade é um complexo de edifícios), o edifício mais alto (One World Trade Center) é realmente muito bonito e se destaca demais. Já que estava ali e faltava pouco para chegar no rio, fui até lá. Gostei. Vi a Estátua da Liberdade de lá. Haviam bancos de praça estratégicos para ficar (ou namorar) na sombra com vista para o rio.

Na volta achei que passando por dentro de um prédio tipo um shopping eu cortaria caminho. Eu só não imaginava o mundo que tinha embaixo. Não só cortei caminho como cruzei várias ruas (andei umas 4 ou 5 quadras). Tudo isso num shopping com muitas lojas, interligação com várias linhas do metrô e até um terminal de trem para cidades próximas. Até parei para tirar foto do ponto interno mais alto. Por fim saí num prédio do World Trade Center. Depois acabei descobrindo que "sem querer" visitei o Westfield World Trade Center Shopping, o maior shopping de Manhattan que fica entre os prédios do World Trade Center. Voltei para a Wall Street para conhecer o outro lado. Tem prédios altos e bonitos. Não achei o famoso Touro de Wall Street. Cheguei no rio agora pelo lado leste. Vi a Brooklyn Bridge e muita fila para pegar barcos por ali. Comi um hot dog e voltei pro Hostel. Algo que notei é que tem muito carrinho de comida de rua pela cidade, em toda parte. O hot dog de New York é bem simples: pão, salsicha, ketchup e mostarda (que eu não gosto).

29/08 fui até o sul de Manhattan de metrô para pegar o Ferry/barco para Staten Island. É o distrito/bairro menos famoso de NY. Esse barco é gratuito, sai a cada meia hora e passa relativamente perto da Estátua da Liberdade. O pessoal não chega a formar filas mas ficam esperando abrir o portão de embarque meio amontoados para tentar pegar um bom lugar. Entrei e subi pro segundo andar que tem as laterais abertas. Mas errei o lado. Achei que o barco fosse girar mas ele saiu na posição que estava. Quando fui para o outro lado estava cheio e tive concorrência para fotos. Mas algumas saíram boas e deu para ver legal a estátua. Me bati tentando fazer uma selfie boa mas percebi que a sombra do próprio barco não deixava eu aparecer direito. Desci em Staten Island e fui no Memorial 11/09 (lá também tem um) e no estádio do Yankees. Perguntei para o cara da bilheteria do estádio se dava para visitar, ele me disse que não porque haveria jogo à noite. Andei um pouco e achei um portão aberto, então entrei para tirar umas fotos rapidinho. Voltei para Manhattan fazendo a travessia de volta e fui atrás do Empire State. O prédio tem 340 metros de altura, bonito. Acabei não pagando a entrada para o observatório (38 dólares) mas tirei umas fotos no hall e por fora. Aproveitei para ir na Penn Station tentar entender como chegar ao aeroporto de trem.

30/08 Pra começar eu fui na missa e conheci a St Patrick Cathedral. Igreja bem estilosa. Andei em algumas ruas próximas ao Rockfeller Center também e tirei foto da estátua do Atlas. Era dia de ir na Brooklyn Bridge com 1834 metros de extensão. Gostei da ponte. Muito turista. A gente caminha e nem vê passar os quase 2 km, a vista é incrível. A temperatura era de 29 graus e as nuvens cobriam o sol por alguns momentos para aliviar e ajudar nas fotos. Chegando no Brooklyn saí da ponte e fui à beira rio, fiquei observando e curtindo. Vi até um cardume de peixes bem pequenos. A vista para Manhattan é muito legal. Depois fui procurar onde pegar o metrô para voltar pra Manhattan. Achei confusas as ruas do Brooklyn, acho que não são retangulares. Olhei bem o mapa que tinha embaixo da ponte e ainda assim fui na direção errada. Precisei perguntar para algumas pessoas para chegar à estação.

31/08 foi um dia que fiquei em pé e caminhei bastante, cansativo. Fui na Times Square tentar entender o funcionamento dos rush tickets (ingressos não vendidos previamente para aquele dia por preços menores). Perguntei em alguns teatros e descobri que tem que estar no teatro escolhido na abertura da bilheteria e que pode acabar rápido. Fui também ao MoMA - Museum of Modern Art. Haviam me dito que é um passeio imperdível em New York. Achei legal apesar de eu não ser muito do mundo das artes. Tirei fotos com alguns quadros do Van Goch e do Picasso. Nas sextas a entrada é gratuita das 16 às 20 hs, tinha gente saindo pelo ladrão mas deu para ver de boa. Ainda voltei no final no 5o andar tirar uma selfie com o quadro mais concorrido: The Starry Night do Van Gogh. Depois do MoMA voltei até a Times Square pois queria ver como fica à noite, as luzes de led e tal. É mais bonito que de dia mas achei que as fotos com o celular não ficam boas.

01/09 sabadão, acordei cedo e fui tentar comprar um rush ticket. Cheguei uns 50 minutos antes de abrir a bilheteria do Lyceum Theatre, achei que teria fila mas haviam só 4 pessoas. Ao abrir a bilheteria haviam umas 10 pessoas, todos devem ter conseguido o ingresso. Paguei um pouco mais caro do que dizia o site e só aceitava cartão, mas garanti presença numa peça da Broadway. A peça seria as 14 hs. Fiquei na segunda fila da platéia, ótimo lugar. Gostei, era uma comédia chamada "The play that goes wrong". Alguns personagens tinham sotaque britânico mas acho que entendi a maior parte das falas. Uma estória muito bem sacada e algumas cenas bem engraçadas.

Saindo de lá a Times Square estava entupida de gente. Peguei o metrô e fui na Wall Street procurar o tal touro. Achei e tinha muita gente tirando foto do "bicho". Resolvi andar para o sul e percebi que o Ferry para Staten Island era bem perto. Pensei: já que estou aqui vou dar uma volta nesse barco. Curti a paisagem, tirei umas fotos (algumas melhores da Estátua da Liberdade) e voltei. De novo ao touro ainda haviam várias pessoas e eu querendo tirar uma selfie decente. Subi numa mureta próxima e fiquei vários minutos para conseguir algumas fotos razoáveis. Tinha fila de um lado para tirar foto com a cabeça do touro e do outro lado pegando no saco do bicho (diz a lenda que fica rico ou algo assim). Como eu li que pegar no chifre do touro tem o mesmo efeito, fiz isso e só falta ficar rico.

02/09 acordei cedo e fui caminhando até o bairro Harlem. Fui ver o culto com música gospel na Antioch Batist Church. Como cheguei adiantado dei uma caminhada na rua e achei a St Joseph of The Holy Family, que é católica. Demorei para perceber que era católica. O padre fez um pré-batismo diferente no começo. Tem um coral sensacional nessa igreja. Assisti uns 15 minutos de missa e fui para a outra igreja. Na Batista tinha uma banda. Dois cantores principais e os back vocals. Legal, mas não muito melhor que as igrejas evangélicas do Brasil. Tem momentos que o pessoal se empolga e fica divertido. Fiquei uns 20 minutos e decidi voltar para a católica, eu realmente me amarrei no coral. Os caras mandavam muito bem, o cantor principal se alternava. Se eu soubesse que seria tão melhor teria visto a missa toda. Ainda tive a audácia de voltar na Batista e ver o final da celebração (ouvi mais músicas, o sermão da reverenda e a comunhão).

Depois fui andar pelo bairro. É um bairro de negros e realmente tem bastante negros. Vários turistas na rua principal também. O Harlem tem uns prédios bem característicos e muitas igrejas. Bateu a fome e parei para comer no White Castel (white? que irônico!). Passei pelo teatro Apollo (famosos como Michael Jackson já se apresentaram nele), o muro com grafite sobre prevenção do cancer de mama, muitas lojas famosas e camelôs vendendo coisas africanas e outros. Ainda tinha a volta e eu queria passar na Columbia University. A universidade é gigante, tem prédios para todo lado. Na ida vi alguns alunos chegando com mala de viagem, alguns prédios são casa de estudante. Passei por dentro do campus central, tem vários estudantes que se reunem ali, gramados que os americanos adoram e tal. Saio da universidade e há poucas quadras me deparo com uma igreja enorme: Cathedral Church of the Saint Jhon the divine. Muito bonita e estava em reforma mas foi possível entrar. Teto bem alto, um órgão antigo bem grande e várias capelas atrás do altar.

03/09 era o dia de voltar ao Brasil. De manhã dei uma passada rápida no Riverside Park que era perto do Hostel. Não tinha nada que chamou tanto a atenção. Não consegui chegar tão perto do rio porque tem uma rodovia movimentada sem semáforo para atravessar e preferi não arriscar. A viagem de volta duraria mais de um dia. Fui de shuttle/van do Hostel para o aeroporto (que fica em New Jersey), fiz o check-in no terminal C mas embarcaria no terminal B. Para ir de um terminal para outro usa-se o airtrain. Fui lá e peguei pro lado errado, notei quando o trem passou por cima da avenida que acessa o aeroporto. Ainda bem que eu estava adiantado e é perto pra voltar. Meu roteiro seria New Jersey - Boston - Washington DC - São Paulo - Curitiba. Mas eis que chego em Boston e na espera da conexão é anunciado que vai atrasar o voo para Washington. Com o atraso desse voo não foi possível pegar o voo que ia de Washington para São Paulo. Resultado: fui para Washington e a companhia United pagou comida e hospedagem lá pois o próximo voo seria apenas no mesmo horário da noite seguinte.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Chicago - The Wind City


Dia 04 de agosto de 2018 começou minha aventura. Saí de Curitiba no sábado à tarde, algumas horas de espera no Aeroporto de São Paulo e à noite embarquei. 05/08 bem cedo fiz a imigração no aeroporto de Miami e depois outro avião para Chicago. Chegando no Aeroporto de Chicago, fui atrás do metrô (ou melhor: L Train, já que o trem deles tem vários trechos elevados e alguns subterrâneos), comprei o passe para o trem e peguei a Blue Line do aeroporto até o loft onde fiquei hospedado. No apartamento que fiquei, havia uma brasileira (Luiza), um colombiano (Andres) e um suíço. Após me acomodar, já comecei comendo a famosa Deep Dish Pizza na pizzaria Giordano's, essa deep dish é típica de Chicago, uma delícia. Em seguida andei um pouco pela região. Como fui no verão, Chicago estava quente, sempre na casa de uns 28 graus, o que me agradou muito.

Dia 06/08 fui para a primeira aula na escola Stafford House, que fica no centro. Gostei do ambiente e das pessoas (funcionários e alunos), um clima bem legal. Depois da aula comi no MacDonalds e explorei as ruas e parques próximos à escola. Primeiro fui ao Grand Park, que tem uma visa incrível dos prédios da cidade e também tem um chafariz bem grande. Do lado do Gran Park fica o Millennium Park, que é incrível. Ali tem o Cloud Gate, ou popularmente The Bean (cartão postal da cidade), um "feijão" gigante todo espelhado, realmente muito bonito. Também temos a Crown Fontain, que é uma escultura/fonte interativa que projeta rostos aleatórios, muito legal. E pra fechar com chave de ouro, no Millennium Park temos o Jay Pritzker Pavilion que é um teatro a céu aberto, um palco com cadeiras para a plateia e atrás das cadeiras um imenso jardim, onde as pessoas adoram ficar sentadas (levam cadeiras, toalhas, suas comidas e bebidas e tal). Para fechar o dia, cheguei à margem do Lago Michigan, que fica do lado do Millennium Park. Cara, é um lugar muito bonito! Nesse dia já vi vários turistas brasileiros e latinos na cidade.

Dia 07/08 aula pela manhã na Stafford House (como seria por 3 semanas). É bem interessante ter aula de inglês com pessoas de várias nacionalidades (Venezuela, Colômbia, França, Espanha, Coréia do Sul, Brasil, etc). Depois almocei no Subway (tem subway em todo lugar nos Estados Unidos) e entrei em algumas lojas de roupas que teoricamente costumam ter promoções interessantes mas não foi o que vi na prática. Tá certo que o dólar a +- 4,15 reais não ajuda mas não achei roupas baratas. Pra falar a verdade achei pouquíssimas coisas baratas nos US, até para comer é bem caro. Tirando Mac Donalds e Subway que tem preços mais populares, um sanduíche raramente sai por menos que 6 dólares mais o imposto (que nunca consta nos preços dos cardápios). Nesse dia fui também no Chicago Cultural Center, entrada gratuita e um lugar legal. Já foi gravado até filme ali. Tem uma cúpula muito bonita para se ver por dentro, além de exposições diversas.

08/08 fui no 360 Chicago Observation Deck. Uma vista sensacional da cidade do 94o andar do prédio. É muito bonito ver as coisas lá de cima, o Lago Michigan e os prédios estilosos (a arquitetura dos prédios em Chicago é fantástica) são destaque. A vista na minha opinião é mais legal que o SkyDeck (que vou falar depois). Do 360 pude ver alguns lugares que já tinha ido e outros que ainda iria. Valeu muito a pena. Dia 09/08 caminhei pela margem do Lago Michigan até o Navy Pier, lugar bem turístico e bem organizado. Indo por dentro é como se fosse um shopping com lojas, praça de alimentação, etc. Por fora a gente vê o lago, navios, gaivotas. No meio tem um parque de diversões, com destaque para a Roda Gigante, bem bonita.

10/08 fui no Shedd Aquarium. Lugar enorme (como vários outros pontos turísticos nos US), gasta-se horas sem nem perceber. Além de muitos peixes e algumas exposições tem cinema 4D mas o mais legal é ver os golfinhos e as Beluga Whale (parecem baleias brancas, mas não são bem isso). O Show dos animais é bem legal também. Além de ser legal por dentro, por fora do Shedd Aquarium é muito bonito. Lugar para belas fotos junto ao Lago Michigan e com os prédios da cidade ao fundo. Nesse dia eu também comi o Chicago Hot Dog, o hot dog típico de Chicago. Vai pimentão, cebola, pimenta (forte!), vina (que é diferente da brasileira, na composição e no gosto) e mostarda. Como eu não gosto de mostarda pedi sem. O detalhe é que pela tradição de Chicago não se deve colocar catchup, isso é uma afronta para os moradores locais.

11/08, sábado. De manhã fui até o Navy Pier e peguei o Water Taxi. De lá fui até o Shedd Aquarium margeando o Lago Michigan. Paguei 10 dólares. O trajeto é relativamente curto, faz nuns 12 minutos mas a vista do skyline da cidade é sensacional. Passeio barato e que vale demais a pena. Depois, no almoço, comi comida chinesa, fazia tempo que eu não comia arroz. No final da tarde corri às margens do Lago Michigan (já estava apaixonado por essa vista à esta altura). Se calculei direito corri pouco mais de 4 km em 29:03 min. Destaque para os patos pretos que andam em grupos entre o lago e os parques ali perto. Bonitos e tal mas são verdadeiras máquinas de fazer cocô! Necessário olhar onde pisa. Após a corrida, passei pelo Millenium Park e estava acontecendo a apresentação de uma orquestra (como parte da programação cultural gratuita de verão). Assisti uns 30 minutos, depois me deparei com um centro de Chicago noturno, que eu ainda não tinha visto, cidade bonita!

12/08 fui ao Adler Planetarium. Fiquei 4 horas lá dentro. Lembra um museu de ciência. Vi 2 filmes, um numa sala que projeta o filme no teto (muito legal). Nesse dia eu também fui conhecer a Union Station, de onde saem trens para várias cidades dos US. O teto estava em reforma. 13/08 fui até o bairro Wicker Park, foi bom sair do centro, bairro simpático e que mostra um pouco do estilo americano. À noite, novamente no Millenium Park, fui ver a apresentação "Broadway in Chicago". Estava muito cheio, lotado, assisti em pé. Basicamente 1 ou 2 cantores de cada musical da Broadway cantava 1 ou 2 músicas. Os caras mandam bem.

14/08 fui ao Skydeck, é o 103o andar do prédio mais alto de Chicago e 2o mais alto do mundo. 412 metros de altura. A estrela do Skydeck é a plataforma de vidro que “sai” do prédio e permite que o turista tenha a sensação de estar voando. Uma sacada transparente, dá frio na barriga mas é show. Como eu queria ver Chicago deste lugar tanto de dia quanto de noite fui às 18 hs e esperei o sol se por (por volta de 20:20). Alguns detalhes: não vende comida no lugar e o ar condicionado é muito gelado! 31 graus fora e eu, com uma camiseta fina de manga longa, passando frio lá dentro. Infelizmente o céu estava nublado, então só deu pra ver um pedacinho do por do sol até ele ser novamente coberto pelas nuvens. De qualquer forma vi e tirei fotos de dia e de noite lá de cima. Outra coisa, para tira foto na plataforma/sacada tem bastante fila, mas vale a pena a espera.

15/08 fui ao bairro ChinaTown. Literalmente é um bairro com muitos chineses. Várias lojas tipo Casa China, lojas de comida chinesa e restaurantes. A parte comercial não é muito grande. O lugar parece um pouco sujo, como já haviam me alertado. Os restaurantes não parecem muito limpos, alguns tem o cardápio só em mandarim. As lojas de comida tem um cheiro forte/estranho. Nas lojas e na ruas o pessoal fala mais em chinês mesmo, mas falam em inglês com os turistas. É um ótimo lugar (custo/benefício) para comprar souvenirs e lembranças. O momento cultural foi eu numa loja de peixes, onde a cliente apontou para um peixe nadando no aquário e o cara da loja pegou o peixe com uma rede, bateu na cabeça do bicho, tirou as escamas, pesou e embrulhou pra mulher levar. À noite fui até o Navy Pier, às quartas e domingos tem show de fogos no verão, às 21:30. É bem bonito mas nada de tão extraordiário. Dura uns 8 minutos.

16/08 fui no Field Museum. Lugar imenso. Fiquei 4 horas e faltou um bom pedaço pra ver. Tem uma parte dos Dinossauros que é show. Um deles é o mascote do museu e se chama Sue, ele estava em "reforma" e só deu pra ver meio de longe numa sala específica. A parte das múmias é bem interessante também. À essa altura eu já estava bem esperto para usar o ótimo transporte coletivo na cidade. Comprei o passe de 7 dias, podendo usar o metrô quantas vezes quisesse. O legal é que os ônibus também são integrados e usa o mesmo cartão também ilimitado. Para os ônibus tem que ficar um pouco mais atento pois não é tão simples como o metrô. Mas eu tinha um mapa do transporte coletivo que me ajudou bastante, além de pedir informações nos pontos quando necessário. Para ir do Navy Pier ou do Field Museum até o centro por exemplo, pegar ônibus evita uma boa caminhada até a estação do trem. Mas é claro que eu caminhei bastante (de verdade) pela cidade, estava bem cansado nesse dia.

17/08 fui no Lincoln Zoo. Não é um ponto turístico tão famoso mas é gratuito e tive que desbravar uns lugares diferentes pra chegar lá. Bem organizado, algumas partes são internas com jaulas dentro de "salas", outras são externas. Numa dessas partes internas o visitante fica junto com os pássaros, lado a lado, uma experiência bem legal. Os macacos são o xodó das crianças, haviam vários, alguns bem grandes e peludos. Vi gorila, urso, girafa, canguru, coruja, rinoceronte, leão marinho, leão, etc.

Dia 18/08 fui ver o Chicago Air and Water Show, um show com aviões, paraquedistas e afins. Como o ponto para assistir era a Praia Norte, aproveitei para conhecer essa praia de lago, muito legal. Em um primeiro pedaço tem uma calçada de cimento, me amarrei: uma praia de água doce (de lago) e sem areia! Mais ao norte tem areia, de lá via-se melhor os shows aéreos (bem legal). Comprei até uma Pina Colada na praia, todo feliz, aí lembrei que não pode beber bebida alcóolica em lugar público nos US e descobri que o drink era sem álcool.

19/08 era domingo e fui ver Baseball, jogo do White Sox, time do sul da cidade. Curti bastante. Se entendi direito o White Sox não está na principal liga americana (o time da cidade mais famoso é o Chicago Cubs) mas tem uma torcida bem interessante e o ingresso é mais barato. O White Sox venceu o Royals de virada por 7x6, foi divertido. Os americanos adoram comer enquanto veem o jogo, tinha até pessoas com tigela de macarrão. O jogo durou 3:24 hs mas passa rápido pois prende a atenção.

20/08 depois da aula fui nas lojas na State Street, vi tênis, roupas, perfumes. Não comprei nada mas conversei com alguns vendedores, o que foi legal para treinar o inglês. Ali perto encontrei e entrei na igreja ST Peters para rezar um pouco. Nesse dia choveu. 21/08 almocei uma Deep Dish Pizza e fui novamente na ST Peters Church, desta vez assisti a missa em inglês e curti bastante. Passei em algumas lojas e numa delas a vendedora mediu meu pé, meu número é 9 nos States. Nesse dia fui na Magnificent Mile, trecho de 13 quadras na Michigan Avenue onde dizem ser a principal região de compras de Chicago. E de fato, tem muita loja ali. Além de ter um trecho onde o lago Michigan "entra" na cidade, ótimo para fotos, perto do prédio chamado Trump, muito bonito também. À noite fui ao Milennium Park ver um filme ao ar livre (exibidos normalmente uma ou duas vezes por semana no verão), experiência ótima. Assisti Slamdog Milionaire, de graça e gostei do filme.

22/08 tirei algumas fotos ao redor do Sky Deck, que é o prédio mais alto da cidade. Também fui na Loja da Disney, na Magnificent Mile, me diverti tirando foto com as pelúcias do Nemo, Pateta, Mickey... À noite fui no Bar Loui, point dos alunos da Stafford House na quarta pois a cerveja é mais barata nesse dia (U$ 1,25 + tip se não me engano - Budweiser e Bud Light. Paguei 5,00 na Mueller Lite). Foi legal encontrar o pessoal lá, até o professor Erick foi. Nesse dia conheci um aluno turco muito gente boa. Bebi um pouco mais que deveria mas cheguei até o Metrô e depois no loft com sucesso.

23/08 fui até o bairro ChinaTown, desta vez para comprar lembranças e souvenirs. O preço compensa e tem várias opções. 24/08 tive a última aula na Stafford House e em seguida a "formatura" com beca e tudo, foi legal. Depois alguns alunos se reuniram para almoçar numa pizzaria no centro, pizza saborosa para nosso almoço de despedida. Ainda caminhei mais uma vez na margem do belo Lago Michigan e tirei mais algumas fotos para me despedir dele

25/08 foi meu último dia em Chicago, eu faria o check out no loft às 10 hs e embarcaria no trem (sim, fui de trem de Chicago até New York) às 18:20. Foi possível eu ficar no loft mesmo depois que entreguei a chave, na parte comum do apartamento, fiz até almoço. Caminhei um pouco nas ruas próximas ao loft, voltei e às 17 hs deixei o loft com destino à Union Station, peguei o L Train pela última vez e na estação que desci um cara me pediu dinheiro, dei para ele o meu cartão do trem que ainda valia até o dia seguinte. Saí da estação e caminhei umas 2 quadras até a Union Station. Nesse caminho apareceu outro cara pedindo dinheiro, ele me disse que tinha uma doença grave, queria saber de onde eu era. Fiquei meio preocupado pois eu estava com a mala por isso e não seria fácil correr desse cara se precisasse. Enfim, pratiquei meu inglês com o sujeito e ele foi embora. Enquanto esperava o trem apareceu um brasileiro e puxou conversa, ele estava indo para um parque de diversões em Ohio. Ao embarcar ele ficou em outro vagão e não o vi mais. Sentei do lado de um hondurenho que mora nos US há alguns anos, foi bom para falar inglês, o cara é gente boa apesar de ter tido um momento de pregação cristã pro meu lado. A viagem seria longa: 19 hs + 2 hs para trocar de trem em Pistsburgh. Eu não estava achando uma posição boa para as costas no início mas acabei me ajeitando e dormindo muito bem praticamente a noite toda, a poltrona é espaçosa e confortável. 

26/08 parei bem cedo em Pistburgh para trocar de trem. A viagem foi bem interessante, o trem passa por lugares do interior (muitas casas sem muro), vale a experiência. Internamente é possível se deslocar entre os vagões, passei por 2 vagões de passageiros até chegar no vagão restaurante que tem a lanchonete e em seguida haviam outros 2 com as mesas para comer. Este segundo trem tinha wifi ao contrário do primeiro. E assim terminou a minha aventura em Chicago, uma cidade que eu curti muito e recomendo a visita.

Estados Unidos - O Plano

Há bastante tempo eu vinha planejando fazer um intercâmbio ou algo parecido nos Estados Unidos. Não que eu morra de amores pelo país mas coloquei na cabeça que seria o melhor lugar para eu melhorar meu inglês. Acho que foi lá por agosto de 2017 que eu comecei a olhar algumas agências que ofereciam intercâmbio e pedir alguns orçamentos. Era bastante coisa envolvida: passagem, hospedagem, escola, seguro, lazer, etc. Eu também precisava definir qual ou quais cidades ficar. Inicialmente eu não queria uma cidade muito turística para evitar de encontrar brasileiros e assim ter que falar inglês all the time.

Meu conhecimento geográfico dos Estados Unidos também não era grande coisa. Mas cismei que, já que iria pros States, queria conhecer New York. Assim, eu direcionei a escolha para o lado leste. A essas alturas vi que as agências acabam ofertando viagens para as principais cidades, até por causa das escolas parceiras. Então pensei na Philadelphia, em Wahshington DC, Boston ou mesmo New York. Mas pesquisando cidades me deparei com Chicago e li vários depoimentos bem interessantes sobre ela. Alguns amigos me disseram que eu deveria ir pra California no Oeste e conhecer as praias de lá. Mas como eu não sou muito de praia fiquei com Chicago mesmo e lá ainda tinha o Lago Michigan, praia de lago, etc.

Contratei a agência Egali, que me ofereceu bons preços e tinha boas referências na internet. Infelizmente eu tive problema com o consultor/vendedor que era muito ruim, falava uma coisa mas na hora de fechar contrato mudava a versão. Isso fez com que eu quase desistisse mas felizmente no início de 2018 esse consultor foi demitido e a partir daí fui muito bem atendido por toda a equipe da Egali, que acabou se redimindo comigo. O plano era viajar em julho ou agosto, no verão. Tirei o visto no Rio de Janeiro (e aproveitei para passear por lá) em Fevereiro de 2018 e agendei a viagem para Agosto do mesmo ano. O plano era ficar 3 semanas em Chicago estudando 3 horas por dia e ficar 1 semana em New York. Nos próximos posts contarei um pouco do que houve em cada cidade que estive.

* Demorei bastante (um ano) para terminar de escrever todos os textos sobre a viagem para os Estados Unidos e como queria publicá-los todos juntos estou fazendo isso agora.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Bento Gonçalves/RS

Feriado de Corpus Christi e decidimos (Rosi e eu) ir até Bento Gonçalvez. Não sei se foi uma boa ideia (pelo grande tempo na estrada) mas fomos e voltamos de carro. Com uma parada maior para almoço e mais algumas para ir ao banheiro dá um total de 11 horas aproximadamente de Curitiba até Bento. Ficamos na Pousada da Neli. Não é no centro da cidade, fica há uns 5 km de lá. A própria Neli atende, faz café, etc. Quartos limpos, local silencioso, café bom, gostamos da pousada.

Na quinta, 20/06, saímos cedo de Curitiba. Além da distância, ficamos 1:25 hs parados na estrada em Vacaria/RS por conta de um acidente. Chegamos à noite em Bento Gonçalves e optamos por comer algo e descansar para estar prontos para curtir o dia seguinte. Na sexta seguimos até o Caminhos de Pedra. Trata-se de um roteiro com várias casas feitas de pedra e madeira, restaurantes e outras atrações, na sua maioria pertencentes a descendentes de italianos. Começamos pela Casa do Tomate, onde ouvimos a história da Casa e do próprio Caminhos de Pedra e houve degustação de molhos de tomate e da gasosinha (refrigerante natural). Depois fomos até um moinho de farinha de milho, onde um senhor simpático mostra como o milho é moído, explicando um pouco do processo antigo e do atual. Esse moinho fica do lado do Le Sorelle Bistro, onde voltaríamos mais tarde para almoçar. 

Passamos na Casa da Ovelha, que tem vários passeios/atividades (ver a amamentação das ovelhas filhotes, ver a tosquia, pastoreio, etc) mas que exige bastante tempo pois cada atração demora 30 minutos e vende-se o pacote com todas as atividades por 75,00 se não me engano. Entramos na loja, provei o queijo de ovelha e comprei um doce de leite de ovelha. A Rosi comprou souvenirs e uma pantufa de pele de ovelha. Propriedade vizinha é uma pequena igreja chamada São Pedro. Tiramos algumas fotos por ali e seguimos adiante. Chegamos à Cantina Strapazzon, onde tem uma casa de pedra construída em 1880. Em 1995 foram gravadas cenas do filme O Quatrilho nessa casa. Lá é feita uma visita guiada com degustação de vinhos e depois queijos e salames. 10,00 por pessoa. Além da casa de pedra ser realmente estilosa, à sua volta tem um parreiral de uvas Isabel, bonito de ver.

Um pouco à frente chegamos à Casa da Erva-Mate, depois de tomar um chimarrão cortesia na loja fizemos a visita guiada (10,00 por pessoa) na "fábrica", onde é mostrado o processo de produção e também os históricos soques movidos à roda d'água, bem interessante. Ao final da estrada chegamos à Casa do Queijo, que tem variedade do produto. Mas o que mais se destaca está ao lado, uma casa feita com uma pipa (barril de vinho) de madeira com capacidade para 140.000 litros de vinho. É possível entrar na "casa", subir as escadas e olhar pela janela do andar de cima, local bom para uma foto.

Já era mais de 15 hs quando voltamos no sentido contrário da estrada e paramos para almoçar no Le Sorelle Bistro. Parte do terreno dessa propriedade foi palco de filmagem do filme Saneamento Básico. O local é bonito, o ambiente agradável. Porém, infelizmente a comida estava muito salgada. Pedimos uma lasanha de frango e uma fortaia (omelete com salame e queijo colonial). O preço na minha opinião estava um pouco caro pela quantidade das porções. Em seguida voltamos mais um pouco e tiramos fotos do Restaurante Nona Ludia (casa de pedra muito bonita e que tem ao lado uma enorme Maria Mole - ou Umbu onde sob seu tronco e raízes forma uma pequena gruta que foi utilizada como abrigo provisório pelos primeiros imigrantes) e do Restaurante Casa Ângelo (feito com pedras de basalto irregular de cor preta, unidas entre si com uma mistura de feno, palha de trigo e estrume de vaca), essas duas edificações talvez sejam as mais bonitas do Caminhos de Pedra. Antes de escurecer ainda fomos ao Pipa Pórtico. Um pórtico em formato de pipa construído na entrada principal da cidade. Ali perto passamos na Igreja Matriz Cristo Rei, que estava fechada.

Pra terminar a sexta fomos até o Parque de Eventos de Bento Gonçalves, um dos maiores espaços para eventos da América Latina. E realmente o lugar é muito grande. Estavam havendo dois eventos no parque, ExpoBento e Fenavinho. Além de muitos estandes expondo de tudo (desde brinquedos e roupas até lareiras e automóveis), estava rolando a Festa Nacional do Vinho, que contava com várias vinícolas, praça de alimentação e 3 palcos com atrações musicais.

No sábado começamos pela visitação da Cooperativa Vinícola Aurora, no centro da cidade. A visita é guiada e gratuita. Inicia-se com um vídeo sobre a cooperativa, em seguida descemos uma escada e a guia explica como é o processo de produção, isso já no meio dos enormes tonéis de inox. O legal é que a parte subterrânea da empresa passa por baixo de uma das ruas da cidade por um corredor estreito. São mostrados os barris bem grandes de madeira e também os barris menores (de carvalho francês e americano). Por fim, chega-se à uma sala para degustação dos vinhos. Única ressalva é que o tempo para degustação foi curto pois o próximo grupo que estava visitando vinha chegando, provei poucos tipos de vinho. A saída é pela loja da Aurora. E fora da loja, atravessando a rua está uma loja de artesanato e souvenirs (se entendi direito vende produtos feitos por esposas de empregados da Aurora). Lá compramos geleia natural de uva e souvenirs.

De lá fomos para o Vale dos Vinhedos. Uma região bem mais extensa que o Caminhos de Pedra, com várias vinícolas (vê-se parte dos parreirais da estrada), restaurantes, etc. Dizem que dá para beber bastante nas degustações de tantas vinícolas. Como queríamos visitar também outros lugares foi um passeio mais visual. A região é realmente bem bonita. Paramos para almoçar no Restaurante Zandonai, comida boa por um preço justo. Destaque para a sopa de capeletti de entrada e o pão de alho.

Do Vale dos Vinhedos, fomos até o Vale do Rio das Antas. Na verdade fomos apenas até o Mirante da Ferradura, onde é possível ver de cima o Rio das Antas fazer uma curva em formato de ferradura. Vale as fotos, lugar incrível. Voltando para a região central de Bento Gonçalves vimos a Igreja São Bento (construída em formato de Pipa) e ao lado o Monumento aos Imigrantes, feito em bronze. Por último fomos à parte mais central da cidade fazer o tour da Via Del Vino, que é uma das mais importantes via da cidade e onde se encontram prédios históricos importantes. Nesse tour vimos: La Fontana (chafariz de vinho), Santander (antigo Banco Nacional do Comércio), Prefeitura, Praça Walter Galassi, Ex-Banco da Província, Monumento a Bento Gonçalves, Cruzinha e Santuário de Santo Antonio (estava aberto e pudemos ver como é bonito também por dentro). Ainda na Via Del Vino, entramos no Shopping São Bento para comer algo e assistir um pedaço do jogo do Brasil contra o Peru pela Copa América.

No domingo, 23/06, pegamos a estrada de volta para Curitiba. Este foi nosso rápido tour por Bento Gonçalves, cidade da Serra Gaúcha. Cidade simpática, valeu a visita.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Correr é Possível

Desde pequeno sempre curti jogar futebol e jogo até hoje. Não que eu jogue grande coisa mas tô sempre correndo atrás da bola e fazendo uns golzinhos :-). Aí correr virou moda e muita gente desembestou a treinar e participar de provas pela cidade. Em 2014 o então meu chefe Vanderson, que já corria, fez um convite/desafio para todos os seus subordinados: participar dos 5 KM da Corrida da Caixa. No começo eu não dei muita bola mas quando vi que os colegas de equipe compraram a ideia decidi não ficar para trás.

Eu nunca tinha corrido e sabia que teria que intercalar caminhada com corrida. Fiz alguns treinos e cheguei todo feliz no dia da corrida. Equipe de trabalho reunida e adorei o clima de uma prova de corrida. Em 2015 e em 2016 resolvi correr a mesma prova da Caixa. O problema era que eu em vez de treinar corrida ia jogar futebol e nunca engatava corridas seguidas. Eis que em 2017 eu me inscrevi na corrida da Prefeitura de Curitiba e a Rosi achou o máximo a ideia de correr. Ela não participou dessa prova mas foi lá assistir. Depois disso ela decidiu que também iria correr e desde então um incentiva o outro e participamos de várias provas. 2017 e 2018 foram de várias corridas.

Essa sequência de corridas foi de superação e eu consegui fazer coisas que não imaginava. Em 2018 eu consegui correr todos os 5 KM sem alternar com caminhada. Em novembro do mesmo ano eu corri 5 KM em menos de 30 minutos o que no início parecia impossível para mim. E agora em 2019 eu fiz uma prova de 7 KM. A ideia é chegar aos 10 KM em algum momento ou quem sabe até mais.

Outra coisa legal é que desde 2017 eu participo do grupo Furacão Runners, corredores atleticanos que representam o Atlético nas corridas. E como eu sou um cara que gosta de estatísticas pessoais, seguem meus resultados pessoais. Bora correr?

Circuito de Corridas CAIXA – 19/10/2014 – 5 km – 38:17
Circuito de Corridas CAIXA – 18/10/2015 – 5 km – 37:40
Circuito de Corridas CAIXA – 23/10/2016 – 5 km – 35:03
Circuito de Corridas de Rua Curitiba/A. Yoshii – 25/06/2017 – 5 km – 37:33
Meia Maratona de Pinhais Uninter – 01/10/2017 – 5 km – 36:53
Circuito Banco do Brasil de Corrida – 22/10/2017 – 5 km – 35:30
Corrida Rústica do 20o BPM – 03/12/2017 – 5 km – 35:20
Circuito de Corridas de Rua Curitiba – 10/12/2017 – 5 km – 35:33
Corrida da Guarda Municipal de São José dos Pinhais – 14/04/2018 – 5 km – 34:50
Circuito Banco do Brasil de Corrida – 03/06/2018 – 5 km – 34:50
Circuito de Corridas de Rua Curitiba – 17/06/2018 – 5 km – 34:53
Circuito Popular de Corrida de Rua – 08/07/2018 – 4 km – 29:03
Corrida do Artilheiro – 23/09/2018 – 5 km – 33:32
Circuito de Corridas de Rua Curitiba – 21/10/2018 – 5 km – 32:19
Maratona de Curitiba – 18/11/2018 – 5 km – 29:57
Batel Run – 27/01/2019 – 5 km – 32:31
Summer Night Run – 02/02/2019 – 7 km – 45:39

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Olha Eu Ali no Vídeo (e na Foto)

Acabo de descobrir mais um vídeo em que eu apareço no Youtube. Acho que todos relacionados à InFlux ou à CNA. Aí resolvi fazer um post com os links de alguns vídeos/fotos que eu apareci. Tipo 5 minutos de fama do Kabelo...


Matéria no site da InFlux com meu depoimento sobre o InFlux Immersion – Snow Valley - Novembro de 2015. https://www.influx.com.br/2015/11/19/para-vanderlei-da-influx-centro-civico-o-immersion-foi-incrivel/

Link do Youtube do meu depoimento sobre o InFlux Imersion - Snow Valley - Novembro de 2015. https://www.youtube.com/watch?v=S9_TOAGfY4E

Resumo da InFlux sobre o InFlux Imersion - Snow Valley - Novembro de 2015. https://www.youtube.com/watch?v=GnNGkUHWK6E



Resumo da InFlux sobre o InFlux Imersion - Snow Valley - Novembro de 2016. https://www.youtube.com/watch?v=sBL8Y-XFs_U


InFlux Mannequin Challenge Bow & Arrow - Snow Valley - Novembro de 2016. https://www.youtube.com/watch?v=RIYrFMRlaEw&index=3&list=PLrwYtXCUl6JGWU-J1W-dzrNawK_p28HSW

InFlux Mannequin Challenge II - Snow Valley - Novembro de 2016. https://www.youtube.com/watch?v=dt7Zco0M9h4&index=2&list=PLrwYtXCUl6JGWU-J1W-dzrNawK_p28HSW

InFlux Mannequin Challenge on the Bus - Snow Valley - Novembro de 2016. https://www.youtube.com/watch?v=PQCcRA_yhMs&list=PLrwYtXCUl6JGWU-J1W-dzrNawK_p28HSW&index=1

Conversa com Lee de Chicago na CNA Boa Vista - Maio de 2018. https://www.youtube.com/watch?v=tVpcK440HnA

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Argentina e Paraguai

A exemplo de outros posts de viagem, Foz do Iguaçu e arredores tem bastante referência e dicas na internet. Mas devo confessar que os posts aqui muitas vezes servem para eu mesmo lembrar de algumas coisas, até para o caso de me perguntarem. Então vou escrever minhas impressões. Eu já estive em Foz do Iguaçu/Ciudad del Este/Puerto Iguazú em 2008 numa excursão com a Celepar e algumas coisas eu já conhecia (como o Parque das Cataratas), outras eu fiz questão de ver nesta segunda passagem (como Itaipú e Parque das Aves).

03/01 - Viagem de Curitiba para Santa Terezinha de Itaipu. Fomos de carro (Melissa, Tatiane, Thais, Rosi e eu), deu aproximadamente 635 Km, 12 hs de viagem no total com parada de 2 hs para almoçar e descansar um pouco e algumas outras paradas para água e banheiro. 9 pedágios (R$ 117,50). Paramos no Restaurante Palmeiras em Laranjeiras do Sul, almoço bom e ambiente agradável.

04/01 - Cataratas. Com nossa base em Santa Terezinha de Itaipu (onde fomos muito bem recebidos pela Elaine), fomos de carro até o Parque das Cataratas em Foz. Pagamos 20,00 de estacionamento e 40,00 por pessoa para entrar no Parque. As meninas começaram pelo Macuco Safari (238,00 por pessoa) e curtiram bastante. A Rosi e eu fizemos o passeio de Helicóptero (430,00 por pessoa), que foi incrível. Apenas 10 minutos de voo mas uma vista sensacional. Ótimo para minha primeira experiência de helicóptero. Depois de longas 2 horas na fila para entrar no Parque (quem mandou ir em período de férias?) fizemos um lanche e fomos à trilha das Cataratas. O lugar é muito bonito e a gente não se cansa de admirar as cachoeiras. Andar na passarela para ver a garganta do diabo é para lavar a alma. Ah, gastamos praticamente o dia todo nessas atividades.

05/01 - Parque das Aves e Santa Terezinha de Itaipu. Nesse dia eu precisei resolver um problema no pneu do carro pela manhã. Depois fomos almoçar no Cataratas JL Shopping, comi no Girafas :-p. A Rosi foi para Cognópolis e os demais seguiram para o Parque das Aves. 20,00 de estacionamento. A entrada no parque custa 43,00 e estudante paga 23,00. A Thais não gostou muito mas os demais curtiram. O local é bem cuidado, tem pássaros bonitos e até conseguimos algumas fotos próximas ao tucano e à arara. Poderia custar um pouco menos a entrada, essa minha única ressalva. À noite fomos conhecer o centro de Santa Terezinha de Itaipu, fomos na igreja, na praça que tem na frente dela, depois fomos na prefeitura e em volta desta estavam as lanchonetes, pizzarias, bares e afins. Cidade simpática e com vários moradores circulando pelo centro, seja no parquinho infatil com os filhos, sentados por ali para conversar ou nas lanchonetes comendo e bebendo (para fugir do calor de dentro de casa?).

06/01 - Itaipú, Templo Budista, Museu de Cera e Argentina. Pela manhã fomos à Hidrelétrica de Itaipú. Queríamos fazer o circuito especial (onde é possível acessar algumas partes internas da usina) mas descobrimos que esse passeio estava esgotado para aquele dia. Então fizemos o passeio panorâmico (42,00 o ingresso e estudante pagando 21,00). O passeio é feito com os ônibus próprios, com 3 paradas, sendo mais legal a última. Eu gostei. Depois fomos ao Templo Budista, local muito bem cuidado. Tiramos várias fotos com as estátuas no Jardim e entramos na parte do templo permitida para turistas. Estacionamento e entrada gratuita e perto da Hidrelétrica, vale a visita. Em seguida fizemos uma parada no Museu de Cera (Dreamland), neste eu não entrei mas a Thais e a Tatiane entraram (46,60 por pessoa estudante incluindo Museu de Cera e Maravilhas do Mundo) e curtiram. Para fechar a noite fomos para Puerto Iguazú na Argentina. Demoramos uns 25 minutos na fila para passar com o carro pelas autoridades argentinas. Pediram documentos de todos, fizeram uma especie de cadastro e pronto. Em Puerto Iguazú fomos na Feirinha comprar alfajor, depois jantamos no Bar Quita Penas onde comemos uma picanha muito saborosa. Por último fomos até o Hito das 3 Fronteiras (grátis), acabamos perdendo a última apresentação do show de luzes e água, tiramos algumas fotos e fomos embora. Não tem nada demais e à noite a vista para os outros marcos das 3 fronteiras (Brasil e Paraguai) fica prejudicada, talvez seja melhor durante o dia.

07/01 - Paraguai e Ice Bar. De manhã fomos de carro atravessar a Ponte da Amizade para fazer compras em Ciudad del Este no Paraguai. Havia uma certa fila de carros, se não me engano demoramos uns 35 minutos para atravessar e não houve nenhum controle das autoridades na fronteira. Estacionamos no Shopping Paris (grátis desde que se gaste 30 dólares no shopping), onde mais tarde almoçamos e a comida estava boa. Saindo do shopping, compramos eletrônicos na Mega Eletrônicos, perfumes na Elegância Company e outras coisas pequenas em lugares variados. Dentro do shopping passamos na loja Shopping China mas os preços são mais caros que as lojas de rua, compramos muito pouco ali. No retorno ao Brasil, também não teve nenhum controle ou fiscalização. Já em Foz, voltamos ao Museu de Cera, desta vez para ir em outra atração do lugar, o Dreams Ice Bar, sim um bar de gelo! Custou 72,56 inteira e 36,28 estudante. São 30 minutos à 10 graus negativos, fornecem jaqueta e luva. Tem open bar (mas não dá tempo de beber muito) e o que é bem legal são os copos feitos de gelo, o meu furou na segunda dose, mas eu achei o máximo. Dica: vá de calça e tênis. Achei um pouco caro mas veleu pela experiência.

08/01 - Viagem de Santa Terezinha de Itaipu para Curitiba. 11 hs de viagem no total com parada de 1 hr para almoçar e algumas outras paradas para água e banheiro. 9 pedágios. Paramos novamente para almoçar no Restaurante Palmeiras em Laranjeiras do Sul. Paramos também no Restaurante Benedita em Irati, mais para tirar foto com a moto gigante que fica na frente mesmo.