segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Atlético - Campeão da Copa Sul-Americana!

Na última quarta (12/12/2018) o Atlético se sagrou Campeão da Copa Sul-Americana! Foi o primeiro título internacional do Atlético e o mais importante. Claro que o título do Campeonato Brasileiro em 2001 foi mais difícil por conta do número de jogos e o nível de alguns adversários mas desta vez o Atlético venceu um campeonato com 54 times, de 10 países da América do Sul. De quebra ainda teve um dos artilheiros do torneio: Pablo.

Depois do título de Campeão Brasileiro em 2001, o Atlético chegou a 3 decisões importantes mas acabou com o vice: Brasileiro 2004, Libertadores 2005 e Copa do Brasil 2013. Mas desta vez, em 2018, a América do Sul é Rubro-Negra!

Foi uma conquista e tanto, o Atlético fez uma ótima campanha, foi eliminando adversários até chegar no mais difícil, o Junior Barranquilla da Colômbia, que lutou até o último minuto pelo título. Mas ao final prevaleceu a raça Rubro-Negra. E eu estive presente na final e em mais alguns jogos, foi incrível!

No jogo da decisão, na Baixada, teve de tudo. Recorde de Público no estádio com mais de 40.000 pessoas, o estádio inteiro cantando pelo Atlético a plenos pulmões (isso é de emocionar), volta da Bateria da Fanáticos depois de vários jogos, Atlético jogando muito bem no primeiro tempo, a explosão de alegria no gol do Pablo no primeiro tempo, Junior Barranquilla melhor no segundo tempo, a decepção no gol do Junior no segundo tempo. tensão na prorrogação, alívio e alegria quando o Junior errou pênalti no segundo tempo da prorrogação, tensão e alegria na vitória que veio na disputa de pênaltis.

Campanha: 12 jogos, 8 vitórias, 2 empates, 2 derrotas.21 gols pró, 7 gols conta, saldo 13. O artilheiro da equipe foi Pablo, com 5 gols.

Jogos:

– Atlético 3×0 Newell’s Old Boys
– Newell’s Old Boys 2×1 Atlético
– Atlético 2×0 Peñarol (eu fui!)
– Peñarol 1×4 Atlético
– Caracas 0x2 Atlético
– Atlético 2×1 Caracas (eu fui!)
– Bahia 0x1 Atlético
– Atlético (4) 0x1 (1) Bahia (eu fui!)
– Atlético 2×0 Fluminense (eu fui!)
– Fluminense 0x2 Atlético
– Junior Barranquilla 1×1 Atlético
– Atlético (4) 1×1 (3) Junior Barranquilla (eu fui!) 

Títulos que Comemorei no Estádio

Campeão da Copa Sul-Americana: 2018.
Campeão Brasileiro em: 2001.
Campeão Paranaense em: 1990, 1998, 2000, 2001, 2002, 2005, 2009, 2018.
Campeão da Copa Sesquicentenário em: 2003.

Recordes de Público que eu estive no jogo

Joaquim Américo (Curitiba-PR) - 31.700 pagantes e 34.043 total (Atlético 4x2 São Caetano, em 16.12.2001)
Joaquim Américo (Curitiba-PR) - 39.081 pagantes (Irã 0x0 Nigéria, em 16.06.2014)
Joaquim Américo (Curitiba-PR) – 33.270 pagantes e 35.746 total (Atlético 1x0 Criciúma, em 24/02/2016) – recorde em jogos do Atlético
Joaquim Américo (Curitiba-PR) – 35.396 pagantes e 38.020 total (Atlético 0x0 Flamengo, em 11/12/2016) – recorde em jogos do Atlético
Joaquim Américo (Curitiba-PR) – 39.618 pagantes e 40.263 total (Atlético 1x1 Junior Barranquilla, em 12/12/2018)
Pinheirão (Curitiba-PR) - 44.475 pessoas (Atlético 2x1 Coritiba, 11/06/1998)
Ecoestádio Janguito Maluceli (Curitiba-PR) – 6.346 pessoas (Atlético 3x0 Guaratinguetá, em 27/10/2012)
Ecoestádio Janguito Maluceli (Curitiba-PR) – 6.609 pessoas (Atlético 1x1 Paraná, em 24/11/2012)
Anacleto Campanella (São Caetano do Sul-SP) – 20.000 pessoas (São Caetano 0x1 Atlético, em 23/12/2001).

Títulos do Atlético

Campeão da Copa Sul-Americana: 2018.
Campeão Brasileiro: 2001.
Campeão da Seletiva para a Libertadores da América: 1999.
Campeão Brasileiro – Série B: 1995.
Campeão Paranaense: 1925, 1929, 1930, 1934, 1936, 1940, 1943, 1945, 1949, 1958, 1970, 1982, 1983, 1985, 1988, 1990, 1998, 2000, 2001, 2002, 2005, 2009, 2016, 2018.
Campeão da Copa Sesquicentenário: 2003.
Campeão da Copa Paraná: 1998.
Campeão do Torneio de Winterthur (Suíça): 1991, 1992.
Campeão da Marbella Cup (Espanha): 2013.

domingo, 16 de dezembro de 2018

Show da Legião Urbana - 'Dois' e 'Que País é Este'

Em 2016 eu pude ver a Legião Urbana ao vivo. Agora em 2018, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá estão em uma nova turnê, desta vez para comemorar os 30 anos do segundo e do terceiro álbuns da Legião: "Dois" e "Que País é Este". Dia 23/11/18, na Live Curitiba, em companhia da Rosi, da minha afilhada Amanda e da Tatiane (mãe da Amanda) tive a oportunidade mais uma vez de assistir um belíssimo show, com André Frateschi mandando muito bem no vocal (na maioria das músicas, já que Bonfá e Dado fizeram o vocal também) e a galera cantando junto.

Foi muito bom relembrar e cantar junto todas essas músicas. Tirando a faixa instrumental "Central do Brasil" do disco Dois, todas as músicas dos dois álbuns foram tocadas. Confesso que não imaginava ouvir ao vivo canções como "Metrópole" ou "Acrilic on Canvas" que são músicas mais "lado B", e isso foi muito legal. E no final do show, a banda ainda tocou algumas músicas de outros discos, como Vento no Litoral, Giz e Perfeição. Resumindo, foi um show muito bom! A seguir algumas informações do show.

Informações Pré-show

Não há muitas dúvidas em se afirmar que os álbuns Dois e Que país é este – lançados, respectivamente, em julho de 1986 e novembro de 1987 – são clássicos do rock brasileiro, e que, a partir deles, a Legião Urbana, mesmo ainda tão jovem, já se tornava uma banda clássica e, portanto, atemporal. Mais de trinta anos depois de terem sido apresentadas ao público, as canções desses dois discos seguem cativando corações e mentes de todas as idades, cores e classes sociais nesse país desigual e continental que é o Brasil.

Em 2015, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá decidiram convidar alguns músicos seletos e realizar uma turnê comemorativa das três décadas de lançamento do primeiro álbum da banda, executado na íntegra para o delírio de milhares de legionários de diferentes gerações e regiões do país. Para os ex-integrantes da Legião, o projeto comemorativo (Legião Urbana XXX anos) deu tão certo que simplesmente não existem razões para encerrá-lo agora.

Neste segundo semestre de 2018, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá voltaram aos palcos para, dessa vez, comemorar os aproximadamente trinta anos dos clássicos Dois e Que país é este (1978-1987), finalizando, assim, os festejos referentes àquela trilogia da então juvenil Legião. Eles vem acompanhados dos mesmos músicos da última turnê (além de Dado na guitarra e Bonfá na bateria, o projeto conta com os vocais de André Frateschi, a guitarra e violão de Lucas Vasconcellos, os teclados e programações de Roberto Pollo e o baixo de Mauro Berman - que também assina a direção musical do show).

Informações Pós-show

Não tem jeito: a Legião Urbana é o maior conjunto da história da música brasileira. Não do rock. Não do pop. Da música nacional como um todo, mesmo. Nem a ausência corpórea do líder Renato Russo diminui tal fato.

Pelo contrário. Sua falta é que salienta o estofo da obra legionária. Pois Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá conseguem, apenas eles da formação clássica, fazer a maioria da plateia cantar absolutamente todas as canções executadas na Live Curitiba. De cabo a rabo. Das mais herméticas aos hinos mais inapeláveis.

Boa parte desta força se deve, hoje, justiça seja feita, a André Frateschi. Acostumadíssimo a lidar com público, atuando, tocando, o rapaz convidado a soltar a voz nas crias de Renato acerta ao dar a própria cara ao material. Trejeitos e dancinhas aludem o antecessor vez ou outra, até. Mas como referência. Homenagem. Não cópia. E os fãs percebem. E gostam. E vão com ele. Conduzidos a plenos pulmões.

Tempos atrás o trio, ajudado por bons músicos de apoio, caiu na estrada performando o disco-debute Legião Urbana (1985) na íntegra. Agora as bolas da vez são os também já trintões Dois (1986)* Que País é Este 1978/1987 (1987). Defendidos na capital paranaense de forma bacana das 00h45 às 02h45 da madruga – ainda que a formação derrape sazonalmente na virada de sexta (23) pra sábado. Dado e Bonfá erram deixas.

Vale por vê-los cantando. Bonfá pega o microfone em Tédio (Com Um T Bem Grande Pra Você), Eduardo e MônicaVento no Litoral – aqui trocando de lugar com Frateschi na batera. Dado liberta o gogó em Conexão Amazônica, Tempo Perdido Giz.

Vale sobretudo pelo repertório. Se a medalhona Pais e Filhos fica fora do setlist, a inclusão das menos badaladas MetrópolePlantas Embaixo do Aquário, Depois do Começo e Andrea Doria clarifica o quanto a Legião estava à frente das outras no auge. O quanto Dois Que País é Este estão entre os principais discos da nossa terra brasilis, retratando fases distintas de um discurso duplamente bem-sucedido (a potência sangue-no-olho deste; o esmero de estúdio daquele).

SETLIST LEGIÃO URBANA
  1. Daniel na Cova dos Leões
  2. Quase Sem Querer
  3. Eu Sei
  4. “Índios”
  5. Acrilic On Canvas
  6. Tédio (Com Um T Bem Grande Pra Você)
  7. Mais do Mesmo
  8. Metrópole
  9. Química
  10. Plantas Embaixo do Aquário
  11. Depois do Começo
  12. Conexão Amazônica
  13. Música Urbana 2
  14. Eduardo e Mônica
  15. Faroeste Caboclo
  16. Que País é Este
  17. Angra dos Reis
  18. Andrea Doria
  19. Fábrica
  20. Tempo Perdido
  21. Vento no Litoral
  22. Giz
  23. Há Tempos
  24. Será
  25. Perfeição
*Dois não é tocado literalmente inteiro. Falta a faixa Central do Brasil.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Passeio em Manaus - AM

Ainda em março, após sair de Natal, Rosi e eu partimos para Manaus. Aqui o tempo seria menor, separamos 3 dias inteiros mais os 2 dias de chegada e partida. Nossa vantagem foi que em Manaus o meu primo Emerson nos ajudou bastante pois ele mora na cidade. Aí, além de o Emerson nos oferecer hospedagem e dicas turísticas, ainda nos levou para vários lugares de carro. Fica aqui meu agradecimento público ao Emerson e à Dani, que foram muito gentis.

Parque do Mindu

Chegamos num sábado por volta de 23 hs e no domingo pela manhã fomos ao Parque do Mindu, onde havia um café regional, com comida e bebida à vontade. Serviu de café e almoço. Além de uma tapioca saborosa e suco de cupuaçu, experimentei as frutas tucumã e pupunha. Caminhamos um pouco no parque também, foi bom.

Centro

Fomos à feira de artesanato da rua Eduardo Ribeiro, é sempre interessante esse tipo de feira para conhecer algumas particularidades da cidade. Em seguida fomos até a igreja matriz, que estava fechada mas tiramos fotos legais ao redor dela. Também olhamos o porto por fora e caminhamos por uma das plataformas de embarque do mesmo.

Dois dias depois voltamos ao Centro, desta vez visitamos o Teatro Amazonas (primeiro por fora, depois a visita guiada e ainda vimos uma peça no período da noite), o Palácio da Justiça, a Igreja São Sebastião Martir, o Mercadão Municipal (que fica numa região meio trash) e o Palácio Rio Negro.

MUSA - Museu da Amazônia

Área ambiental onde vimos Vitória Régia, peixes da região, serpentes e a principal atração que é a torre de observação com 42 metros de altura. Esse mirante é realmente muito legal. Tem vários degraus para você percorrer e 3 plataformas de observação. Vale a pena subir até a plataforma mais alta, a vista é fantástica.

Praia de Ponta Negra

Praia de rio e que atrai muita gente, tanto turistas quanto moradores locais. Nós vimos o pôr do sol em Ponta Negra e foi muito bonito. Foi feito todo um investimento em infraestrutura em Ponta Negra, existem várias quadras de areia onde o pessoal normalmente joga vôlei. Entre a avenida onde passam os carros e a praia tem um calçadão bastante espaçoso que fica mais alto que a praia, nesse calçadão ficam muitos ambulantes vendendo comida e bebida.

Passeio no Rio Negro

Pra mim o melhor passeio em Manaus. Além de eu ter achado bem mais legal andar de barco em rio do que em mar (no rio balança bem menos), o passeio contemplou:

- Encontro das Águas. Eu achei incrível ver bem de perto o encontro do Rio Negro com o Rio Solimões, as águas não se misturam por conta da densidade, é um espetáculo da natureza. Recomendo.
- Vitória régia. Passamos em alguns lugares onde o rio não é tão profundo e que tinha várias e grandes vitórias régias, bonito.
- Viveiro de pirarucu. Numa comunidade de casas flutuantes, paramos num viveiro com vários peixes pirarucu, passagem rápida mas para ter ideia do tamanho do bicho.
- Almoço em restaurante flutuante. Ao redor do restaurante vimos de perto alguns macacos de cheiro e também outras bonitas vitórias régias. E a comida estava deliciosa: vatapá, pirarucú, tambaqui, banana frita, pirão, abacaxi pérola.
- Interação com boto rosa. As pessoas ficam numa plataforma com água até o peito enquanto um tratador atrai os botos com peixes iscas, esses golfinhos chegam bem perto e é possível vê-los saindo da água para pegar os peixes no ar.
- Aldeia indígena. Fomos até a aldeia, onde os índios fizeram algumas danças e falaram um pouco da sua cultura.

INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Com guia, nós vimos ariranha, tartarugas, jacarés e peixe-boi (mas o tanque do peixe boi estava bem sujo, foi difícil ver).

Peixaria do Juvenal

Em Manaus as peixarias são equivalentes às churrascarias de Curitiba. Essa do Juvenal é ótima. Comemos uma banda de tambaqui com baião de dois. Muito bom, recomendo.

Comida

- Tucumã. Fruta levemene doce, pequena e amarela, normalmente colocada na tapioca ou no pão. Sozinha não é tão interessante mas dá um efeito especial misturada a outras coisas.
- Pupunha. Fruta que lembra um pouco araçá.
- Kikão. É como eles chamam o cachorro quente, hot dog.
- Pirarucu. Um peixe muito saboroso, creio que a melhor comida que eu provei na cidade. Se for a Manaus não deixe de comer.
- Carne de sol com macaxeira. Veio como porção, a macaxeira é frita. A combinação ficou boa.
- Abacaxi Pérola. Abacaxi doce de verdade, muito bom.
- Suco de Guaraná. Diferente.
- Tapioca de Coco. Tipo uma maria mole.
- Ingá. Fruta doce, gostosa.
- Maracujá do mato. Muito bom.
- Cacau. Doce, gostei.
- Rabutá. Muito bom.
- Jambo. Achei meio sem gosto.
- Cupuaçu. A fruta é boa.
- Creme de cupuaçu. Sobremesa feita pela Dani.
- Sorvete de tapioca e de açaí. Sabores bem característicos.
- Açaí sem xarope. Eu já tinha comido em Belém, mas desta vez acho que não acertei bem a quantidade de açucar, sem açucar fica meio sem graça.
- Guaraná Baré e Guaraná Imperial. Os refrigerantes da região, esse Baré tem em vários lugares.
- Suco de taperebá. É suco de cajá, eles chamam assim em Manaus.

Passeio em Natal-RN e Tour em João Pessoa-PB

Em março tive alguns dias de férias e na companhia da Rosi fomos fazer algo que é muito bom: viajar! Pela quantidade de dias disponíveis decidimos que seriam dois destinos. Eu escolhi Manaus que queria conhecer há tempos e a Rosi escolheu Natal que nenhum de nós conhecia. Neste primeiro post vou escrever sobre Natal (e sobre o tour de 1 dia em João Pessoa), no próximo escrevo sobre Manaus.

Tempo de Permanência

Tivemos 5 dias inteiros em Natal mais dois dias para chegada e partida. Como o tempo de viagem com escala para Natal é longo, literalmente separamos um dia para ir e outro para ir embora (no caso fomos para Manaus depois de Natal). Acredito que o tempo se mostrou suficiente, não dá para fazer tudo mas pode-se escolher as opções que achar mais interessantes. Detalhe, o aeroporto de Natal é longe!

Hotéis

Pesquisando previamente, escolhemos a Praia de Ponta Negra para se hospedar. E existem muitos hotéis na região. Muitos mesmo e para todos os gostos e bolsos. Ficamos a maior parte do tempo na Pousada Varandas da Praia, que tem uma vista incrível para a praia e para o Morro do Careca. Pousada simples e barata, com café da manhã bom. No final passamos uma noite no Hotel Atol das Rocas, mais caro mas com um padrão excelente. A região é ótima em termos de infraestrutura com mercados, restaurantes e outras conveniências. Creio que a nossa escolha foi acertada.

Comida

Além de ser bom de garfo eu adoro experimentar comidas típicas e que não conheço. Desta feita não foi diferente:

- Água de coco e água mineral. Provavelmente o lugar mais barato do Brasil para comprar essas coisas. A garrafa de água de 500 ml custa R$ 1,00 e a água de coco custa R$ 3,00 em média (cheguei a pagar R$ 2,00). Claro que tomei muita água de coco em Natal ;-)
- Feijão verde com coentro. Eu já havia comido o feijão verde em outros lugares mas esse de Natal com um tempero delicioso de coentro deu um toque especial. Muito bom.
- Carne de Sol. Como é bastante salgada é prudente escolher acompanhamentos menos salgados. Bastante macia, gostei.
- Manteiga da terra (ou de garrafa). É usada junto com outros alimentos, como a tapioca por exemplo. Eu achei meio forte, não gostei.
- Castanha de cajú. De diversos sabores (com leite condensado, com chocolate, salgada, doce apimentada, etc). Uma delícia!
- Paçoca de Pilão. Uma espécie de "virado" de carne de sol e feijão verde. Comemos no Restaurante Camurutaba (praia de Camurupim). Muito bom.
- Cuscuz. Não sei se já tinha comido isso. Achei meio com gosto de nada.
- Tapioca. Não gostei da tapioca que comi em Natal, exceto a tapioca feita no hotel. E olha que eu gosto de tapioca.

Ponta Negra

Foi nossa base, pois ficamos hospedados aqui, como já escrevi. Além de muitas opções de hotéis, restaurantes, mercados e agências de turismo (tem banquinha de agente de turismo à rodo), tem um calçadão à beira-mar bem interessante para passear curtindo a praia e o Morro do Careca. A região em si não é muito bonita, vê-se lixo nas ruas, alguns terrenos abandonados, casas feias. O mar é lindo! Uma cor meio esverdeada que eu nunca havia visto igual. Aliás tem duas cores, uma perto da praia, outra mar adentro.

João Pessoa

Como em Ponta Negra tem muitas agências de turismo e que oferecem vários passeios legais e com preços convidativos, contratamos alguns desses passeios, o primeiro deles foi um tour de um dia bate e volta para João Pessoa. Nesse tour, passamos de ônibus pelo Centro Histórico, pela orla (que é muito bonita) e paramos para almoçar num restaurante na Praia do Bessa. Não fomos à Ponta do Seixas porque o local estava em obras. Mais tarde fomos à Praia do Jacaré, onde tem o famoso pôr do sol ao som do bolero de Ravel. Pagamos para ver o pôr do sol em um barco, com algumas atividades, como interação com Lampião e Maria Bonita. O saxofonista que toca o bolero de Ravel deu uma palinha no nosso barco e no momento que o sol ia se pondo ele tocava o sax dentro de um barco menor. Legal mas eu particularmente não achei grande coisa, talvez pela propaganda exagerada que me fez criar uma expectativa diferente.

Fortaleza dos Reis Magos

17 km de distância da praia de Ponta Negra, mas é um lugar bastante bonito. Vale a visita e possibilita belas fotos.

Centro Histórico

Infelizmente o Centro Histórico de Natal está bastante abandonado. Parece que o governo local deixou esquecido esse lado da cidade. Até tem alguns prédios e praças bonitos mas não há investimento algum nesse tipo de turismo. Visitamos algumas igrejas e museus e o próprio prédio da prefeitura, que é um prédio histórico e uma funcionária acabou nos mostrando os detalhes.

Buggy no Litoral Norte

Contratamos o passeio de Buggy para o litoral Norte, que passa por várias praias como Santa Rita, Genipabu (onde tem os dromedários), Pitangi, Jacumã, etc. Passamos também por várias dunas e paramos por um tempo na lagoa de Pitangi. Fizemos o famoso esqui-bunda e depois almoçamos num restaurante à beira-mar. Esse passeio eu recomendo bastante, andar no buggy pelas praias e dunas é uma sensação indescritível. O passeio começa de manhã e vai até umas 16 hs.

Passeio das Águas - Litoral Sul

Esse foi um passeio que tínhamos dúvidas se seria legal pois passava em muitos lugares, alguns só pra tirar fotos e parava em dois pontos que não sabíamos se seriam bons. Passeio de um dia inteiro. No fim se mostrou uma opção bastante agradável. Visitamos:
- A Barreira do Inferno (museu da base de lançamento de foguetes, a base mesmo é do outro lado da rua e sem acesso para turistas).
- O maior cajueiro do mundo. Valeu a pena e era um ponto turístico que queríamos muito ver. Pena que não era época de cajú.
- Mirante dos Golfinhos. Apenas para fotos mas tem um visual incrível e eu acho que vi sim os golfinhos... bem distantes.
- Praia de Camurupim. Esta foi uma das paradas mais longas, onde almoçamos no restaurante Camurutaba. Praia de piscinas naturais, um lugar fantástico para relaxar ou curtir a água bem calma. O pessoal faz stand up paddle no local. Pra mim foi o ponto alto do dia.
- Lagoa de Arituba. Uma lagoa com uma estrutura boa ao redor. Além de uma rede estrategicamente colocada na parte mais alta, andei de pedalinho com a Rosi e me arrisquei no stand up paddle.

Resumo

Adorei conhecer Natal, o mar com cor muito bonita, preços de hotéis, passeios e água de coco bem acessíveis. Recomendo o Passeio de Buggy para o litoral norte e o Passeio das Águas no litoral sul, especialmente a praia de Camurupim. Natal é um lugar ótimo para descansar e relaxar à beira da praia.