quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fotos de Eventos

Acabo de publicar no Picasa fotos de 3 eventos que estive recentemente.

No final de novembro acompanhei o Círculo de História Atleticana, encontro mensal organizado pela Milene Szaikowski e que contou com Barcímio Sicupira, o maior artilheiro da história do Atlético. Ouvir as histórias desse ídolo foi muito legal, principalmente porque ficou claro que o Sicupira gosta e sempre gostou muito do Furacão.

Início de dezembro estive no Jantar de Final de Ano da CELEPAR. Foi bom rever vários amigos da ex-empresa e fazer um agito. Ponto negativo para o repertório atípico da banda que animou a festa.

Finalmente dia 18/12 estive em Quatro Barras na ABEST (até agora to me perguntando o significado da sigla, mas o A é de Associação) no aniversário de 3 anos do Vinícius, filho da Jucélia. Apesar de não ser muito perto para alguns o local é muito bom para festas e pude rever familiares.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

10 Anos do Título de Campeão Brasileiro

(Este texto foi inicialmente postado na seção Fala, Atleticano do site Furacao.com em 23/12 e agora está sendo repostado aqui no blog).

Há exatos 10 anos, em 23 de dezembro de 2001, o Atlético sagrava-se Campeão Brasileiro. Tive a felicidade de acompanhar bem de perto várias partidas dessa campanha e aproveitando o "aniversário" da conquista vou escrever um pouco do que vivi na época.

Aquele time era muito bom e empolgava a torcida, o time base permanece na memória: Flavio; Alessandro, Gustavo, Nem, Rogério Correia e Fabiano; Cocito, Kléberson e Adriano Gabiru; Alex Mineiro e Kléber. Eu particularmente admirava demais o Fabiano, Cocito, Adriano e Kléber. Também tínhamos alguns reservas de "luxo" como o meia Souza e o atacante Ilan.

Fui em 5 jogos da primeira fase, onde todos os times jogavam entre si em turno único. Um deles para mim foi especial: Atlético 6x3 Bahia em 07/11. Nesse jogo o atacante Kléber só não fez chover, jogou muito, marcou 3 gols e colocou fogo na torcida justificando o apelido de Incendiário. O Kléber tinha uma relação de amor e ódio com a torcida, apesar de eu particularmente ser fã dele. Muitas vezes ele perdia alguns gols fáceis e marcava uns quase impossíveis. Nesse jogo teve um lance que ele ficou de frente para o gol e não chutou, um cara do meu lado mandou um "Kléber fdp!" mas no mesmo lance o Incendiário cortou o zagueiro para um lado e quase sem ângulo chutou para marcar um golaço. A torcida foi a loucura àquela noite.

Ao final da primeira fase o Furacão era destaque e se classificou em 2º lugar, atrás apenas do São Caetano. Os 8 melhores disputariam as quartas de final em partida única no estádio no melhor colocado. O primeiro adversário seria o São Paulo, do badalado Kaká. Naquela época o Atlético não tinha o estádio tomado por sócios então formou-se fila para comprar ingresso. E lá fui eu junto com o companheiro Ricardo Basso ficar na fila desde o dia anterior ao início das vendas. Nenhum atleticano queria ficar de fora daquele jogo e o clima durante a noite/madrugada era muito bom. Tinha de tudo, truco, tubão, maconha, jovem, velho, mulher bonita e tipos estranhíssimos. No dia seguinte quase sem pregar o olho a ansiedade no momento que a fila começava a andar e a alegria no momento de efetuar a compra e sair com o ingresso na mão.

No dia do jogo, 05/12, um clima maravilhoso. A torcida estava empolgada e disposta a jogar junto o tempo todo. E assim foi. Com uns adereços de mão feitos de jornal distribuídos pela Fanáticos a galera cantava e agitava esses adereços, isso fazia com que o efeito visual completasse as músicas cantadas a todo pulmão pelos atleticanos. O jogo foi incrível, Cocito anulou Kaká e com gols de Kléber e Alex Mineiro o Furacão venceu por 2x1.

Classificado para a semi-final, o próximo adversário era o Fluminense. O ritual se repetiu, fila para ingresso, torcida aluscinada cantando o jogo todo (e mostrando em rede nacional o que é torcer de verdade) e em 09/12 o Atlético bateu o Flu por 3x2 com 3 gols do Alex Mineiro. O que muita gente julgava impossível o Atlético conseguiu, ser finalista do Brasileiro 2001. Desta vez haveriam duas partidas contra o São Caetano, a primeira na Baixada e a outra em São Caetano do Sul.

A cada jogo que o Atlético vencia a fila para comprar ingressos era maior e cada vez era necessário chegar mais cedo, Lá fui eu de novo, junto com o Ricardo para garantir a presença numa das partidas mais importantes da história do Furacão. 16/12 era a data da partida de ida e a torcida do Atlético na cidade inteira estava mobilizada. Kléber estava supenso por cartões amarelos e Ilan jogou no seu lugar. Logo aos 4 minutos Ilan abriu o placar para o Atlético e a torcida comemorou muito. O São Caetano empatou ainda no primeiro tempo e virou no início do segundo. A torcida não desanimou e continuou incentivando. Aí brilhou a estrela de Alex Mineiro, com 3 gols o Atlético "revirou" o jogo e venceu por 4x2.

A emoção após essas 3 partidas era indescritível, era puro êxtase! Mas ainda faltava uma partida, a grande final em São Caetano do Sul. Na época eu já participava de uma lista de discussão do Atlético por e-mail e lembro que a Milene Szaikowski e o Roney "Ryco" organizaram a caravana da lista. Saímos no dia 23/12 bem cedo de Curitiba. Eram muitos ônibus na Getulio Vargas. Tinha excursão da Fanáticos, Ultras e diversas outras. Os ônibus seguiram juntos e numa parada em um posto de gasolina em certa altura da viagem foi possível ver o mar de torcedores rubro-negros.

Chegando em São Caetano, a caminho do estádio as pessoas nas janelas olhavam impressionadas a quantidade de ônibus da nossa torcida. No momento de entrar no estádio vi que a polícia não deixou entrar a bateria das torcidas organizadas, isso foi um pouco frustrante. Chegamos bem antes do horário do jogo, eu estava com o Ricardo e encontrei meu primo Edson Rios lá. Teve uma hora que choveu e nós sem guarda-chuva nos molhamos mas era dia de festa, era para lavar a alma! E até começar o jogo a roupa já tava seca.

O jogo começa e a tensão da torcida era grande, sem a bateria os gritos de incentivo não eram tão organizados como na Baixada mas mesmo assim cantamos do jeito que deu. O Atlético jogava bem e com raça, o São Caetano era um time muito bom. A torcida estava vidrada em cada lance, o primeiro tempo terminou 0x0 e o empate dava o título ao Furacão. Mas uma campanha tão bonita não poderia terminar com um empate, no segundo tempo, após o São Caetano tentar sem sucesso fazer o seu gol, veio o lance mais importante aos 21 minutos e que não me sai da memória. Kléber recebe a bola na linha do meio campo, toca para Fabiano na esquerda, este avança pela lateral e chuta com força, o goleiro rebate e Alex Mineiro aparece para completar para o gol. Êxtase, emoção, tesão, a torcida explode de alegria e dali não parou mais de cantar.

O São caetano ainda tentou alguma coisa mas os defensores atleticanos começaram a se destacar e não ia ter jeito do adversário fazer gol. Ao apito final estávamos no paraíso. Era muita emoção, olhei para os lados e vi a reação de cada um, todos vibrando, cantando, sorrindo. Vi a Milene chorando de alegria... logo os jogadores começaram a se abraçar, uns subiram no alambrado vibrar com a torcida. O Nem ergueu a taça, teve a volta olímpica, todos os jogadores e o técnico Geninho vieram comemorar na frente da torcida. Simplesmente um título maravilhoso!

Saímos do estádio e chegando no ônibus o Ricardo disse: "Tem uma surpresa!" e sacou da mochila duas camisetas brancas com o símbolo do Atlético e com os dizeres en vermelho e preto: "Atlético, Campeão Brasileiro de 2001 - Eu Acreditei". O cara tinha mandado fazer uma camiseta personalizada para o título e eu nem sabia. Aquilo foi marcante. Vestimos as camisetas e a caravana de ônibus seguiu cantando feliz da vida, todo mundo gritando pela janela, principalmente na região metropolitana de São Paulo.

Como no mundo também tem os maus perdedores, em um trecho da viagem houve um apedrejamento de alguns ônibus, teve um ou dois que perderam até o parabrisa. Falou-se na ocasião que foram torcedores do São Paulo, time que foi eliminado pelo Atlético nas quartas. Chegamos bem tarde em Curitiba, na Baixada teve discurso de dirigentes e jogadores com a taça, foi incrível. Não sei que horas da madrugada cheguei em casa mas quando coloquei a cabeça no travesseiro tinha certeza que aquele tinha sido um dos dias mais importantes da minha vida.

E só pra terminar, alguns dias depois eu pintei o cabelo de vermelho, para cumprir uma promessa que havia feito. A tinta não pegou muito bem, mas a cor do cabelo não me deixava esquecer o título: Atlético, Campeão Brasileiro de 2001!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Festa das Porcas - Sábado

Apesar da demora saiu a definição. Sábado estarei comemorando meu aniversário junto com os amigos. Fiquem a vontade para convidar outras pessoas. Não faltem!

Veja o convite oficial:

Aniversário de Kabelo, Parnanguara e Soneca - Casa di Bel - 08/10

Lembra das 4 porcas? 3 delas voltaram e vão reeditar a Festa das Porcas neste sábado, dia 08/10 a partir das 20:30 hs, na Casa di Bel.

Você é nosso convidado, venha comemorar mais um ano de porcaria, digo de vida, conosco.

Para saber mais sobre o local, clique aqui.

Até sábado!

As 3 Porcas!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ninguém me segue no Twitter!

No dia 16 de setembro eu criei uma conta no Twitter. Ainda estou me adaptando mas diria que é uma alternativa para "sentimentos" ou "desabafos" curtos e que dificilmente alguém postaria em um blog. Deve ser justamente por isso que o Twitter é chamado de micro-blog. Vou tentar twittar fatos e opiniões sobre várias coisas, mas pretendo não deixar de escrever aqui no blog. Para quem quiser me seguir, procure por @kabelo_9 ou clique no link "Twitter do Kabelo" no menu lateral do blog. A propósito, já tenho 7 seguidores, então o assunto deste post já ficou defasado.

Charlie Brown Jr

Sexta, 23/09 começou a primavera e eu decidi ir no show do Charlie Brown Jr que aconteceria nessa mesma data no Curitba Master Hall. A Thais queria ir comigo e achei que seria uma boa, já que é uma das poucas bandas que curtimos em comum. A propósito esse show foi gravado para compor o DVD "Música Popular Caiçara" e contou com a presença dos convidados Marcelo Nova e Marcio Mello. O show também marcou a volta de ex-membros da banda. A formação agora é: Chorão (vocal), Champignon (baixo), Marcão (guitarra), Thiago Castanho (guitarra) e Bruno Graveto (bateria).

Saí do trabalho e fui ao Shopping Mueller, no quiosque do Disk-Ingresso. Comprei o 9º lote de ingressos e o preço estava bem mais caro que os 49,00 que eu tinha visto no 4º lote. Custou 74,00 o meio ingresso (para estudantes e doadores de 1 kg de alimento). Descobri enquanto esperava na fila que existe um cartão 'Disk-Ingresso' que pode fazer na hora e tem direito a descontos que podem chegar a até 50%. O custo do cartão é 10,00 mas eu acabei não fazendo porque a fila tava grande. De qualquer forma fica a dica.

Ingressos na mão, fui para casa dormir um pouco, já que o show estava programado para 00:30 hs. Depois a Thais e eu rumamos ao Master Hall. Chegando lá às 23:20, fiquei de cara com a quantidade de pessoas e com a enorme fila. Dobramos duas esquinas até chegar ao final da fila. Ali o negócio foi tenso porque a fila não andava e achei que perderíamos boa parte do show. Também notei que tinha adolescentes "a rodo", muitas pessoas na faixa de 16 a 19 anos e também alguns menores de 16 acompanhados de pais ou responsáveis (e outros não acompanhados que não conseguiram entrar).

Na fila conhecemos as irmãs Paola e Paloma que estavam com um grupo que veio de Mandirituba para curtir o Charlie Brown. A fila andava em ritmo lento e chegou o horário do show. Por sorte o mesmo atrasou e não perdemos quase nada. Quando entramos a casa estava muito cheia e estava tocando "O coro vai comê", que teoricamente foi a segunda música. Tentamos achar um lugar descente para enxergar o palco, a Thais era mais baixa que a maioria dos presentes então teve mais dificuldades mas acho que deu certo. Mudamos de lugar algumas vezes e quando fomos comprar uma água achamos um lugar bem melhor para ela ver.

O show teve vários pontos altos, como algumas músicas clássicas: "Tudo que ela gosta", "Te levar", "Não é sério", "Papo reto" e "Proibida pra mim". Fantástica também a participação do grande Marcelo Nova que tocou a sua música "Coração" junto com a banda. O Marcio Mello é um barbudo muito louco e cantou uma música bem legal de sua autoria. Os convidados tocaram duas vezes suas músicas. Ah, o Chorão tava com uma camiseta do AC/DC!

A apresentação correu sem maiores problemas, o público se comportou de forma muito educada e não vi nenhuma confusão. O discurso do Chorão é bem "família" pois ele falou muito em valorizar as pessoas que estão ao nosso lado, os pais, filhos e a família mesmo. Dava pra perceber que a banda estava bem feliz com a lotação da casa e a empolgação do fãs. Acho que o DVD vai ficar bem legal (além do show de Curitiba, vai ter um show em Santos que também vai pro DVD). O show durou aproximadamente 2:30 hs. Achei fotos do show neste blog.

O show foi realmente muito bom, a Thais e eu recomendamos!

Set list:
Resolve meu problema aí
O coro vai comê
Rubão
Tudo que ela gosta
Me encontra
Pontes indestrutíveis
SKA
Dias de luta dias de glória
Te leva
Zóio de lula
Só os loucos sabem
Ela vai voltar
Intro + Lutar pelo que é meu
Coração (com Marcelo Nova)
Hoje eu acordei feliz
Não é sério
Céu azul
Passo a passo
Tudo mudar
Mantenha a dúvida
Hoje de noite + Vicios e virtudes
Instrumental
Papo reto
Não deixe o mar te engolir
Parta a mil (com Marcio Mello)

Bis:
Gimme o anel
Lugar ao sol
O preço
Sino dourado
Proibida pra mim

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E se existisse poligamia no Brasil?

Provavelmente esse post não tenha nada a ver e os poucos leitores vão até querer me retalhar, mas faz tempo que eu não escrevo e tentei juntar criatividade com a realidade nua e crua das coisas. Vamos à algumas definições.

Poligamia: Sistema em que um homem tem mais de uma esposa ao mesmo tempo, ou, menos comumente, a um sistema em que uma mulher tem mais de um marido concomitantemente.

Machismo: Atitude ou comportamento de quem não admite a igualdade de direitos para o homem e a mulher, sendo, pois, contrário ao feminismo.

Tá certo que nunca ouvi falar de exemplos da poligamia do ponto de vista feminino, ou seja, uma mulher com vários maridos (amante não vale!). Estou falando principalmente nos países onde tal prática é comum e não vou aqui entrar no mérito das causas históricas, como a quantidade diferenciada entre homens e mulheres em determinada região.

Falando agora do Brasil, apesar de infelizmente vermos muito machismo por esse país afora, vejo nos últimos tempos a criação de uma bandeira de equidade de gêneros estar "na boca do povo". Isso é muito bom e espero que cada um faça sua parte por essa causa.

Bom, mas se no Brasil não existe machismo, eu voltou ao título do post: E se existisse poligamia no Brasil? Eu mesmo vou responder! Ora, se o Brasil não é machista nós não teríamos a poligamia que vemos "nos filmes", onde um homem tem várias mulheres. Tão pouco teríamos uma mulher com vários homens (isso seria um machismo ao contrário). No nosso país onde homem e mulher tem direitos iguais, ambos teriam direito de ter mais de um cônjuge, e mais: simultaneamente!

A essa altura quem estiver lendo tá meio confuso, mas calma. É uma questão de exemplificarmos. Vamos supor que Alberto tem 3 mulheres: Ariane, Bárbara e Carol. Cada uma delas, porém, também tem outros maridos. Ariane é também casada com Bruno e Cassio, Bárbara com Douglas e Emerson, Carol com Fabio e Gustavo. A confusão fica maior a medida que cada cônjuge tem outros n parceiros oficiais.

Uma consequência inicial é que provavelmente muitas pessoas teriam dois ou mais lares, afinal ou Alberto mora em sua casa com suas 3 mulheres ou mora na casa de uma delas com os outros maridos que ela tiver. E imagina quando os outros maridos de Carol viessem à casa de Alberto passar a noite com ela? Claro que essa situação e nesse contexto faria com que os maridos de Carol dessem em cima das mulheres do Alberto, que estavam ali na casa dando sopa, e acabariam virando maridos delas também. Certas circunstâncias, no entanto, poderiam até simplificar as coisas, senão vejamos: 3 homens casados com as 3 mesmas mulheres e as 3 casadas com os mesmos 3 poderiam todos morar numa mesma casa e se revezar para dormir (é, seria uma suruba poligâmica).

Quanta bobagem! Isso nunca daria certo, vamos voltar para nossa realidade latina... mas perae! Alguém já ouviu falar em traição, chifre, pular a cerca? Eu não sou adepto mas já vi e ouvi muitas estórias que isso acontece e muito aqui no país tupiniquim. Teve o boato de que Alberto era casado com Ariane, mas tinha duas amantes: Bárbara e Carol, ambas casadas. A mulher de Alberto, juram as amigas próximas, já saiu secretamente várias vezes com o professor de inglês e não era para revisar a matéria. Bárbara e Carol já deram várias escapadinhas com rapazes interessantes...

Conclusão: A poligamia já existe no Brasil, só que não é oficial, é tudo na "surdina". Mas pelo menos é uma poligamia democrática, para homens e mulheres.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Fotos Publicadas

Antes tarde do que mais tarde ainda, já diz o ditado. Finalmente eu consegui colocar a casa em ordem e publiquei todas as fotos que em algum mometo prometi compartilhar com os amigos.

Fotos de 2009: Sofá de Zona - 7 Anos, Aniversário do Kabelo, Aniversário do Guilherme, Casamento de Ricardo e Adriana.

Fotos de 2010: Parque Tupã, Casamento de Alvaro e Gisele, 1ª Comunhão da Thais, Aniversário de Thais e Tatiane, Sofá de Zona - Torneio 2010, OktoberFest e Fenarreco, Despedida da CELEPAR, Aniversário da Sofia, Aniversário da Valéria.

Fotos de 2011: Viagem para Irati, Sofá de Zona - 9 Anos, Formatura do Paulinho (colação e jantar).

Para ver as fotos basta clicar em "Fotos do Kabelo" na seção Links do blog (menu lateral) ou clicar aqui.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Velhas sem Cigarro

No dia 28/05 a banda Velhas Virgens esteve em Curitiba para o último show da turnê "Ninguém Beija como as Lésbicas". O local foi o Master Hall (ex John Bull Music Hall na Engenheiro Rebouças). Tudo foi gravado e dizem que será lançado um DVD com esse show. Eu estava lá porque gosto bastante da banda e também porque o Soneca descobriu que ia ter esse show 2 meses antes e ficou insistindo pra galera ir. No final das contas, o Soneca foi pra Piraquara, alguém ou alguma coisa o prendeu por lá e ele não chegou à tempo. De qualquer forma encontrei o Ryco e também a Denise, como cheguei meio "em cima da hora" não mudei muito de lugar antes do show, porque sempre tem os malucos conhecidos em show das Velhas. Enfim, foi um show muito massa! Padrão Velhas Virgens, com as letras etílico-pornográficas, muito rock, o Paulão falando besteiras e verdades, a Juliana Kosso linda e desinibida e a galera muito agitada. Foram 2 horas de show e mais 2 músicas ("Toda puta mora longe" e "Cafajeste") que tiveram que ser tocadas novamente porque o áudio não ficou bom na primeira execução.

Mas o título deste post não é por acaso. Foi o primeiro show das Velhas que fui e que imperou a lei anti-fumo. Ou seja, não era permitido fumar dentro do Master Hall. Ou, escrevendo de maneira mais correta, ERA PERMITIDO RESPIRAR no local! É incrível como o direito de respirar sempre foi simplesmente tirado das pessoas. Qualquer show, qualquer casa noturna que a pessoa fosse saía com a roupa impregnada com cheiro de cigarro, mesmo não tendo a menor vontade de fumar. Sem contar a quantidade de cigarros que era fumada passivamente. Curtir Velhas Virgens e ir embora sem respirar nem estar fedendo nicotina foi uma experiência muito boa. Viva a lei anti-fumo! Que ela dure para todo o sempre e preserve o pulmão das pessoas de bem.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sofá de Zona - Society 2011

No mês de maio o Sofá de Zona participou de mais um torneio do curso de Ciência da Computação da UFPR. Um torneio rápido, com 3 equipes por grupo e apenas 2 jogos na primeira fase. Apesar de uma campanha boa se comparada com outras oportunidades, o Roxão do Juvevê foi eliminado na primeira fase. Mesmo assim cabe ressaltar que o time ficou em 9o lugar no torneio, que contava com 12 equipes. A tabela completa do campeonato e os resultados pode ser vista aqui. A seguir os relatos dos jogos e uma notícia polêmica dos protestos da torcida.

15/05 SZSC x Fiasco 3x8 (Gols: Tadeu, Tando, Soneca) - Resumo do jogo by Kabelo

O casarão é uma quadra descoberta e com dimensões reduzidas. Isso já atrapalhou nossa estratégia tática já que em vez de 6, só pudemos jogar com 5 jogadores de linha. Enfim, compareceram para a peleja: Ryco, Mulder, Alex, Kabelo, Tadeu, Tando, Paulinho e Soneca. De qualquer forma, com uma quadra menor o Sofá conseguiu fechar os espaços do ataque do Fiasco, a zaga funcionou muito bem no primeiro tempo, e os contra-ataques foram bons. Após o Sofá tomar 2 gols, Tadeu faz um golaço de longe e anima o time. Em seguida o Fiasco fez mais um. Tando bate uma lateral do campo de defesa em direção à área, Kabelo atrapalha a zaga que desvia do goleiro. 2x3. Nesse momento o Sofá cresceu e foi pra cima, uma bola sobra pro Kabelo dentro da área, este rola fraco pro Soneca, que acredita na jogada, corre e chuta pra empatar.

Ao final do primeiro tempo ficou nítido o desespero do Fiasco com o 3x3 pois os jogadores erravam jogadas, discutiam e brigavam entre si. No segundo tempo o jogo começou equilibrado, o Sofá conseguiu marcar bem só que o contra-ataque não encaixava. Tomamos 2 gols em uns 20 minutos, perdemos algumas chances de ataque, o Ryco fez ótimas defesas mas o preparo físico não nos deixou reagir. Nos últimos 5 minutos a maionese desandou e tomamos mais 3 gols. Final 3x8 pro Sofá. Um jogo bom, principalmente o primeiro tempo. Agora vamos folgar no próximo domingo e dia 29 jogaremos sabendo do resultado necessário pra classificar.

29/05 SZSC x BMW 2x5 (Gols: Tando, Tando) - Resumo do jogo by Tando

O jogo ia começar e só tinhamos 5 jogadores, por que Paulinho Paraiba estava colocando seu conjunto meião-calcão de quenga com cinta liga. O início do jogo foi de estudo entre os times, Sofá bem postado na zaga e dosando o ritmo, afinal não tinha reserva.

Depois de alguns lances de perigo, uma tabelinha rápida no ataque, Kabelo faz um cruzamento rasteiro na área na medida para o camisa 11 que usando suas técnicas de centro-avante-matador e oportunista, ganha do goleiro e do zagueiro e só não entra com bola e tudo por que foi humilde, 1 x 0 Sofá!! Os caras foram pra cima da gente, mas Ryco começou seu show com pelo menos umas 20 defesas difíceis.

E novo ataque trabalhado do Sofá, escanteio. Paulinho faz aquela jogadinha ensaiada que o Mulder sempre diz q a gente só treina e nunca dá certo no jogo. Mas dessa vez o zagueiro adversário dá uma casquinha pra trás e adivinhem??? O camisa 11 sobe mais que toda a zaga, no 2º andar praticamente e cabeceia certeiro no ângulo. Nessa hora o time adversário cortou o coco e achou q a vaca tinha ido pro brejo. Uh Sofá de Zona!!!

Só q nessa altura do jogo o cansaço já tava batendo, numa bola boba, gol dos caras. Ficamos um bom tempo com 2x1, até que em outra jogada de tabela, veio o empate e logo depois o terceiro gol. Após isso, o camisa 11 ainda disparou um canudo do meio de campo q deu no travessão e o primeiro tempo acabou assim.

O segundo tempo foi só na defensiva, todo mundo morto e o Ryco fazendo mais umas 50 defesas. Numa falta a meio metro da área, gol dos caras, e outra jogada dum piazinho lá q corria pra cacete, mais um gol. Falando nisso, o Soneca abriu a caixa de ferramentas nesse piá, huahua.

Ainda tivemos mais algumas chances de fazer um gol, mas faltava perna, e teve tempo para o Paulinho tentar um passe de balé, isso depois de passar a bola por baixo da perna do zagueiro e não ter pique pra pegar do outro lado.

Final de jogo 5 X 2, num jogo que foi muito disputado no primeiro tempo, e que, imaginem, além de não termos reserva e os caras terem uns 5 reservas, ainda por cima eles estavam com 1 a mais em campo o segundo tempo quase todo, o bocó do juiz não viu, puta falta de sacanagem, vamos ter que xingar muito no twitter.

Parabéns aos que foram e pau no cú de quem não foi.

Notícia de 30/05 - TOMAR acusa jogadores e dirigentes de caírem na noite

Membros da TOMAR - Torcida Organizada Mancha Rocha, organizada do Sofá de Zona fundada em 2005, prometem para esta segunda à noite um protesto em frente ao CT do Juvevê. O motivo, segundo os torcedores, seria a falta de comprometimento de atletas e diretores com o Sofá de Zona às vésperas do jogo decisivo contra o BMW no torneio do CEI UFPR.

Membros da facção estiveram no sábado em várias casas noturnas de Curitiba e garantem: "O time caiu na noitada! Vimos o goleiro e o vice-presidente no show da banda Velhas Virgens que aconteceu no Master Hall, estavam bebendo entre loiras e ruivas desinibidas. Depois do show ainda fomos no Blood Bar e encontramos o atacante Soneca enchendo a cara com o presidente do clube. Isso tem que acabar!". A TOMAR ainda apurou que o atacante Soneca havia participado sábado à tarde de uma festa do cabide em Piraquara e estaria na companhia do zagueiro Mulder e muitas garotas.

Pra piorar a situação, os atletas Abu, Didio, Xenócrates, Tadeu e Alex simplesmente não compareceram ao jogo domingo, o que aumenta os rumores de que todos estavam curtindo até o último minuto da noite curitibana. Uma denúncia anônima que chegou para a TOMAR dá conta de que os três primeiros estavam numa festa do curso de Publicidade da PUC e saíram de lá acompanhados de 3 pessoas - aparentemente tratavam-se de travestis - e foram diretamente para o apartamento do jogador Abu, no centro da cidade.

Tadeu, Alex e Paulinho teriam sido vistos sábado no Café da Madrugada, patrocinador do Sofá de Zona, Paulinho Paraíba inclusive jogou domingo com um meião vermelho, da mesma cor da roupa de show da streap Tábata que trabalha na referida boate. Já o atacante Tando, mesmo marcando dois gols não foi poupado das críticas. Ele veio sexta-feira à noite de Florianópolis para o jogo e teria parado por várias horas numa casa de tolerância em Pomerode, cidade catarinense entre Floripa e Curitiba.

Para os torcedores a derrota de domingo é reflexo da "putaria" dos jogadores e a presença do presidente Los e do vice-presidente Kabelo nas baladas faz aumentar a pressão pelo impeachment da dupla.

A diretoria do Sofá de Zona foi procurada mas preferiu não se manifestar sobre o assunto, mas garantiu que tudo será esclarecido em breve e acredita na compreensão da torcida. Notícias de bastidores dão conta que o presidente Los teria dito que "a gente chama eles pra TOMAR uma com a gente e fica tudo certo".

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Churrasco do Sofá

No dia 17 de abril foi realizado na Fundação CELEPAR o churrasco de aniversário do Sofá de Zona Sport Club. O time que irá completar 9 anos no próximo dia 30/04 promoveu uma festa com vários atletas, diretores e amigos para comemorar o feito. Além da ótima alcatra e de muitas "Skol litrão", foi um momento de grande confraternização entre os presentes.

Teve comida de primeira, bate papo e muito rock'n roll, tivemos ainda o primeiro Mundialito de Pebolim do Sofá de Zona. Cinco duplas foram formadas e no melhor estilo "todos contra todos" foram classificadas duas duplas para a grande final. Antes disso porém deu tempo da dupla Kabelo & Abu ganharem por 6x0 de Tando & Jépi, sendo que os derrotados passaram por baixo da mesa, como reza a tradição.

Resultados da primeira fase:

1 - Paulinho & Gaúcho ganharam de Kabelo & Abu
2 - Soneca & Ryco ganharam de Los & Leslie
3 - Paulinho & Gaúcho ganharam de Tando & Jépi
4 - Kabelo & Abu ganharam de Soneca & Ryco
5 - Los & Leslie ganharam de Paulinho & Gaúcho
6 - Kabelo & Abu ganharam de Tando & Jépi
7 - Tando & Jépi ganharam de Soneca & Ryco
8 - Kabelo & Abu ganharam de Los & Leslie
9 - Paulinho & Gaúcho ganharam de Soneca & Ryco
10 - Los & Leslie ganharam de Tando & Jépi

Com os resultados, tivemos a disputa do penúltimo lugar, onde Tando & Jépi venceram Soneca & Ryco, mesmo o Tando fazendo um gol contra. Na grande final Kabelo & Abu enfrentaram Paulinho & Gaúcho. Os últimos haviam vencido a partida da primeira fase mas na revanche Kabelo & Abu sagraram-se campeões!

A classificação final ficou:

1º Kabelo & Abu
2º Paulinho & Gaúcho
3º Los & Leslie
4º Tando & Jépi
5º Soneca & Ryco

Feito o aquecimento na mesa, passou-se para o futebol de salão, esta sim uma das especialidades dos irreverentes atletas do Sofá. Alguns lances bonitos e muitos lances bizarros, com destaque para o zagueiro Leslie, uma verdadeira parede humana, e o golaço contra do Tando (sim, ele fez contra no pebolim e no futsal!). Participaram na pelada o Sofá A: Ryco, Kabelo, Paulinho, Tando, Xenócrates e Abu e o Sofá B: Ratão, Leslie, Los, Jépi, Soneca e Gaúcho.

Muitos gols e o Sofá A venceu fácil mesmo com todo o esforço do goleiro Ratão no Sofá B. Na arquibancada torcedores ilustres como Leandro Japonês (vetado pelo DM para o jogo), Ana Paula, Kondara, Joice, Solange, Carlão (atleta bichado do CTI), Morto e Glaucio. Os dois últimos vetados pelas patroas.

Após o jogo mais uma rodada de carne, partidas de truco e até de Uno. A diretoria do Sofá de Zona agradece a todos que prestigiaram o evento e espera uma festa ainda melhor em 2011, quando o Roxão do Juvevê completará uma década de fundação. Fotos do evento podem ser vistas no Picasa.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Iron Maiden - Crônica do Kabelo

A expectativa era grande, este seria meu segundo show do Iron Maiden. O primeiro foi em 2008 na Pedreira Paulo Leminski, sem dúvida o melhor show que eu já assisti. Ao mesmo tempo eu nunca tinha ido em show no Expotrade Pinhais, mas muitos já haviam me dito que o local era bem ruim para show. Na prática não achei tão ruim nem tão bom, mas fica aqui o meu protesto contra o longo fechamento da Pedreira até hoje!

Eu já havia comprado o ingresso há algumas semanas e dei um jeito de ir cedo. A Roberta me deu carona até o local do evento, na frente do local haviam várias pessoas na fila. O Fernando ia passando, me viu dentro do carro e disse para procurarmos ele na fila. Estacionamos no estacionamento do Expotrade às 16:20 aproximadamente e fomos para a fila, o Fernando não estava lá mas logo apareceu trazendo cerveja e nos juntamos a ele e mais uma turma animada.

A fila estava em cima do gramado e este com bastante lama, mas a galera estava bem excitada pois o horário de abertura dos portões se aproximava. Com o passar do tempo se juntaram a nós a Bárbara (na verdade acho que era outro nome), os irmãos Juliano e Cléverson Natal e alguns malucos que estavam com eles. Tinha um povo bebendo muito na fila, além de wiski com energético rolou até umas sub-zero compradas por R$ 0.99 no Carrefour e que não deu tempo de gelar.

Os portões já abertos e nós quase chegando na entrada e o Los me ligou, tinha acabado de estacionar lá dentro e não precisou entrar na fila (todos que estacionaram após a abertura dos portões entraram sem ir para a fila, isso foi meio tosco mas enfim...). Chegando até um segundo acesso descobrimos que mais da metade da nossa turma estava na área vip e ali nos dividimos. Eu fui para a pista junto com a Bárbara, o Fernando e o "Caipira". Vi a mulher da catraca obrigando o Fernando a colocar a camisa e o mesmo fazendo cara feia. Ao entrar encontramos o Los e o namorado da Kauana (também esqueci o nome mas vou chamá-lo de Kauano).

Nesse momento percebemos que mais da metade do público estava na área vip, isso não foi bom porque quem estava na pista ficou um bocado longe do palco. Resumindo nunca vi proporcionalmente tanta área vip num show. Após algum tempo, uma pizza inflacionada e algumas idas ao banheiro estávamos em três: Kauano, Los e Kabelo. Os demais sumiram. 19:20 e o Motorocker entra no palco para o show de abertura. Gosto muito dessa banda, com certeza uma das melhores bandas de Curitiba. Tocaram "Blues do Satanás", "Igreja Universal do Reino do Rock", "Rock na Veia", "Salve a Malária", uma do AC/DC e mais umas duas do disco novo. Show curto, achei o som baixo, mas contagiou os presentes. O vocalista Marcelus parecia não acreditar estar abrindo o show da melhor banda de heavy metal do mundo, estava feliz da vida.

Como eu comentei com o Los, os caras do Iron são britânicos e começaram o show às 21 horas em ponto. Nós havíamos ficado um pouco para trás, achando que seria melhor para ver. Mas quando a banda entrou no palco percebemos que fizemos besteira pois muitas mãos surgiram na frente. A galera foi ao delírio quando o sexteto subiu ao palco e nós fomos nos infiltrando no meio da multidão em busca de um melhor lugar. O Los que é cara de pau foi se enfiando no meio da galera, o Kauano e eu atrás e chegamos bem próximos à grade que separava a pista da área vip. Nessa hora nós percebemos que quem comprou vip e chegou em cima da hora viu o show apenas 4 ou 5 metros mais perto que a gente. Ao final da primeira música, "Satellite 15", Bruce Dickinson soltou o primeiro "scream for me Curitiba" para loucura do público.

Confesso que não conhecia as músicas do CD novo, mas a maior parte da galera conhecia e cantava boa parte das canções. Como disse o Ryco posteriormente as músicas são mais lentas, porém a qualidade do Iron Maiden na execução das músicas é incrível. O Los ficou mais a frente e logo se perdeu, o Kauano e eu ficamos por ali curtindo. Tinha um infeliz com uma jaqueta de couro no meio daquela galera, o cheiro dessa jaqueta suada era muito ruim, com o tempo nos afastamos dele. Quando tocou "Two minutes to Midnight" a galera foi a loucura, foi o primeiro grande momento do show.

O público se manteve agitado e "Fear of the Dark", minha preferida, foi o ponto alto do show. Essa música funciona muito bem ao vivo e ninguém ficou parado. Em seguida tocaram "Iron Mainden" e o robô Eddie subiu ao palco, fez a festa dele e até tocou guitarra. Muito legal!

No intervalo antes do bis, o Kauano me disse que haviam roubado o seu celular. Percebemos que várias pessoas apareceram por ali procurando seus aparelhos pelo chão, achando que tinham derrubado. Concluímos que não seria possível tanta coincidência e que alguém estava roubando celulares por ali, provavelmente quando a galera guardava o celuar no bolso, começava a pular para curtir as músicas e ficava distraído. Esse foi sem dúvida o ponto negativo do show, ladrões de uma figa!

O bis começou com "The Number of the Beast", entoada em coro pelo público e pra fechar "Running Free" com apresentação dos componentes da banda pelo Bruce. Fim do ótimo show com duração de quase 2 horas. Repito que esses caras fazem um som de altíssima qualidade. Demoramos alguns minutos mas achamos o Los e fomos para o estacionamento. Dali mesmo notamos que ia demorar para conseguir sair pela grande quantidade de carros. Então ficamos enrolando por ali. Deu tempo para conseguir uma camiseta e uma bandeira do show pela metade do preço com os ambulantes. Comemos um hot-dog, enrolamos mais um tempo e depois fomos embora. Na minha conta haviam umas 20 mil pessoas no evento, apesar da Gazeta do Povo citar metade disso. Viva o Iron Maiden!

Set list do show:

01. Satellite 15… The Final Frontier
02. El Dorado
03. 2 Minutes to Midnight
04. The Talisman
05. Coming Home
06. Dance of Death
07. The Trooper
08. The Wicker Man
09. Blood Brothers
10. When the Wild Wind Blows
11. The Evil That Men Do
12. Fear of the Dark
13. Iron Maiden
Bis
14. The Number of the Beast
15. Hallowed Be Thy Name
16. Running Free

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Iron Maiden em Curitiba

05 de abril de 2011, o Iron Maiden fez um show no Expotrade Pinhais e eu estava lá. Abaixo replico o relato do Jornal do Brasil sobre o show. Em breve colocarei meu depoimento sobre o evento.

Iron Maiden encerra turnê brasileira com show em Curitiba
Portal Terra - Roger Pereira

CURITIBA - Uma celebração ao heavy metal. Este foi o comentário dos fãs após o show da banda inglesa Iron Maiden, uma das principais representantes da vertente mais pesada do rock, na apresentação desta terça-feira, no Expotrade Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Depois de um aquecimento com a banda local Motorocker, os devotos da "Donzela de Ferro" enlouqueceram quando Bruce Dickinson (vocalista), Steve Harris (baixista), Dave Murray (guitarrista), Adrian Smith (guitarrista), Janick Gers (guitarrista) e Nicko McBrain (baterista) subiram ao palco, executando Satellite 15...The final frontier, de seu mais recente álbum, The final frontier. A cada momento em que Dickinson falava ao microfone "scream for me Curitiba" (uma marca registrada do cantor), o público respondia a plenos pulmões.

Sem deixar o público ficar morno, a banda entoa os acordes de El Dorado, também de seu último cd. Com o refrão cantado em uníssono pelos presentes, a banda tinha pleno domínio do público, que foi ao delírio com a parede de guitarras, o baixo cavalgante, a bateria precisa e as inconfundíveis linhas vocais.

Porém, foi a partir da terceira música que o Expotrade veio abaixo pela primeira vez. Os riffs iniciais da clássica Two minutes to Midnight (do álbum Powerslave, de 1984) fizeram os fãs se agitar sem parar. Após o mega hit, a banda volta a apresentar mais duas músicas do seu último trabalho, The Talisman e Coming home, que foram muito bem recebidas pelos fãs, que também gostaram da execução de Dance of Death (do álbum homônimo, de 2003).

Ainda que os fãs tenham exaltado as músicas mais recentes da banda, ao vivo pela primeira vez, foram os clássicos que mais mexeram com a multidão. Ao anunciar The Trooper, com direito a um Bruce Dickinson com um casaco de soldado e empunhando uma bandeira da Inglaterra, o Expotrade literalmente treme aos pés das lendas do heavy metal.

E o melhor ficou para o bis, quando os auto-falantes apresentaram o diálogo inicial da música mais conhecida da banda: The number of The Beast (do cd homônimo de 1982). Festa dos fãs, que agitavam sem parar durante a execução.

"O que vimos hoje foi uma aula de como o heavy metal deve ser: forte, coeso e sem frescura". disse Flávio Augusto Laginski, 31 anos, fã da banda desde os 14. Para ele, é difícil apontar outro grupo que esteja no mesmo nível do Iron Maiden. "O Maiden consegue ser genial em sua simplicidade. Suas músicas podem não primar pelo virtuosismo, mas sua honestidade e qualidade são inegáveis. Em minha opinião, eles são a maior banda de metal de todos os tempos. Isso sem falar que mesmo com os integrantes já terem passado dos 50 anos, eles continuam com a mesma energia de quando eram mais novos", afirma.

O estudante Marcos Pacheco de Carvalho era só sorriso. O motivo da alegria é que esta fora a primeira vez que o jovem assistia sua banda favorita ao vivo. "Nossa, este foi o show da minha vida! Valeu cada centavo que eu economizei para ver a banda do meu coração. Não encontro palavras para descrever a minha alegria em ver meus heróis tocando na minha cidade", comenta.

O autônomo João Ramos dos Santos disse que nada neste mundo o faria perder este show. "O Iron Maiden é a minha religião. Mesmo se estivesse de cama, daria um jeito e viria assisti-los. Estou no heavy metal por causa destes caras. Eles me fizeram amar este estilo musical. Eu os vi outras vezes e cada vez eles se superam, ainda que tenham faltado clássicos como Wasted years, Aces high, entre outros", avalia.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Viagem para Irati

13 de março estava marcado para a cidade de Irati o jogo entre Iraty e Atlético pelo Campeonato Paranaense 2011. Já fazia algum tempo que queria viajar novamente para ver o Furacão jogar pois a última viagem que fiz foi para Porto Alegre em 2005 para ver a primeira partida da final da Libertadores, empate com o são paulo por 1x1.

O Abu (Sofá de Zona e UFPR) é conterrâneo de Irati e já havíamos tentado viajar para ver esse jogo em 2010 mas acabou não acontecendo. Desta feita deu certo! O Abu pôde rever a cidade, os conterrâneos, eu pude conhecer Irati e ver mais um vitória do Rubro-Negro.

Nossa aventura começou de manhã, por volta de 10 hs saímos do centro de Curitiba e rumamos para a BR277. Irati fica a aproximadamente 150 Km de Curitiba, e apesar de não passarmos "por dentro" das cidades cruzamos Campo Largo, Porto Amazonas, Palmeira, Teixeira Soares e Fernandes Pinheiro até chegar em Irati. Existem duas praças de pedágio no percurso.

Ainda na estrada, próximo à Irati o Abu começou a tirar as primeiras fotos do céu (acredito que o céu de lá seja mais bonito que o de Curitiba, só pode!) e depois outras fotos panorâmicas da entrada da cidade. Fomos almoçar no Restaurante do Italiano, segundo o Abu um dos points sociais da cidade, e de fato tinha bastante movimento. A comida é de primeira, comemos picanha e mignon na chapa.

Bem alimentados, fomos providenciar os ingressos para o jogo, um conhecido do Abu havia comprado dois ingressos pra nós, mas ainda fomos ao estádio pois o Abu não me convenceu a assistir o jogo na torcida do Azulão (Iraty) e troquei meu ingresso por um da torcida visitante.

A seguir fizemos um tour pela cidade, passando pela igreja Matriz Nossa Senhora da Luz, igreja São Miguel (onde tiramos uma foto do Abu na praça em frente com cara de capa de disco do Fábio Junior) e rumamos para o Morro da Santa, onde tem a imagem de Nossa Senhora das Graças, segundo dizem com 22 metros de altura. Além da santa tem um mirante que permite uma visão privilegiada da cidade, registramos várias fotos nesses lugares.

O horário do jogo (15:50) se aproximava, descemos o morro e paramos para tirar algumas fotos em frente ao ginásio de esportes Batatão, segundo o Abu um importante centro de eventos em Irati. Seguimos para o estádio Emílio Gomes, chegando lá, cada um para sua torcida. Vários ônibus da torcida Os Fanáticos se faziam presentes e vi muitos atleticanos chegando de carro também. Ao entrar no estádio vi o espaço da torcida visitante quase todo tomado, do outro lado a torcida do Azulão também praticamente lotava seu espaço.

O Emílio Gomes é relativamente pequeno mas bastante agradável. Um sol de rachar a cuca e a torcida do Atlético cantando sem parar, como sempre. O primeiro tempo foi feio, o Atlético errava muitos passes e praticamente não ameaçou o gol do Iraty, o Azulão por sua vez chegou duas vezes com perigo, mas o Furacão se salvou com o zagueiro Rafael Santos e depois com o goleiro Renan Rocha.

No segundo tempo o Atlético melhorou um pouco e Madson fez um golaço da entrada da área. O Iraty substituiu dois jogadores, foi pra cima e empatou com um bonito gol de fora da área. O Atlético se perdeu em campo, voltou a errar passes e a torcida rubro-negra começou a perder a paciência. Após um escanteio, a bola sobrou para o argentino Nieto fazer o segundo gol do Atlético e daí em diante o Atlético melhorou bastante, principalmente com a entrada de Jenison no lugar do Kléberson. Guerrón chutou bonito de fora da área e pegou de surpresa o goleiro do Iraty, fazendo 3x1. Paulinho de falta marcou 4x1 e o Iraty ainda marcou mais um no final. 4x2 para o Atlético!

Fim de partida e a PM segurou a torcida do Atlético por alguns minutos dentro do estádio. Depois encontrei o Abu, aparentemente abatido com a derrota mas com a camisa oficial do Iraty recém-comprada, e fomos fazer um lanche antes de pegar a estrada. O movimento estava maior na volta, inclusive vários caminhões, e demoramos mais que as 2 horas de viagem da ida. Fizemos uma parada em Palmeira e depois de vários radares e um pouco de Neblina em São Luiz do Purunã chegamos à bela Curitiba.

Resumindo, a viagem foi muito boa, o povo de Irati é hospitaleiro e simpático, o estádio é acolhedor, a torcida atleticana é vibrante, o Abu um ótimo guia turístico e principalmente: o Furacão venceu! Um dia eu publico as fotos no Picasa, principalmente porque o Abu está cobrando.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Entrevista - Projeto Memória

O Projeto Memória da CELEPAR busca resgatar aspectos históricos da empresa. Antes de deixar a CELEPAR tive o privilégio de dar uma pequena entrevista para esse projeto. Para ver a entrevista no site clique aqui. Abaixo reproduzo a mesma na íntegra.

Entrevista com Vanderlei Stica de Castro

1) Quando ingressou na Celepar?

- Entrei na CELEPAR em outubro/2004 como técnico de informática. Em junho de 2006, fui trabalhar em outra empresa e após ser aprovado novamente no concurso, agora como Analista de Sistemas, retornei à empresa em fevereiro de 2007.

2) Qual a última área em que atuou na empresa?

- DIDES-B2, equipe que atendia à Secretaria da Saúde, atuando principalmente no sistema GSUS.

3) Qual foi o fato ocorrido que marcou o seu período profissional na empresa?

- Ajudar o cliente e o cidadão é a missão da CELEPAR, mas em sistemas que nos envolvemos mais, isso ficou marcado. Na época de técnico, tive uma ótima experiência trabalhando com o sistema PROCON juntamente com a analista Liana Sá. Também me marcou a visita ao estado de Sergipe em conjunto com o Rubens Brito e com a Marcia Chang para implantação do sistema de BO da polícia. Já como analista, fui para um lado mais social, trabalhando com o Programa Leite das Crianças com o Antonio Marcos. Por último com o GSUS, que é o Sistema de Gestão da Assistência de Saúde do SUS, neste tínhamos uma ótima equipe de trabalho: Dirceu, Adriana, Rosemari, Dyego, Kalu, Marcia, Cynthia, Antonio, Danilo, Daniel, Gilson, Gerson, Leandro, Chitz e Everton. Planejar, desenvolver, treinar e ver o sistema implantado sempre marca, e os sistemas e pessoas citados marcaram meu período profissional na CELEPAR. E só para finalizar, não posso deixar de citar minha participação por 3 gestões da CIPA, a última como presidente. Trabalhar na prevenção de acidentes e doenças de trabalho é muito gratificante, principalmente porque os principais beneficiados são os colegas de empresa. Ter o privilégio de ser presidente da CIPA foi um fato muito marcante para mim.

4) Qual a mensagem otimista que deixaria aos seus colegas de trabalho?

- O que sempre me agradou na CELEPAR foi o espírito colaborativo das pessoas. Em geral, se eu tenho alguma dúvida/problema posso contar com a ajuda de outro celepariano para indicar o caminho para a solução. O ambiente de trabalho, de forma geral, é bom. Agradeço a todos pelo apoio e pelos trabalhos executados em conjunto. Espero que os funcionários da empresa tentem manter esse clima colaborativo e agradável, que as pessoas participem da empresa e lutem pelas melhorias, que valorizem as coisas boas da empresa, que participem das festas e eventos de integração, que valorizem as amizades e que reconheçam o bom trabalho executado.

Data da entrevista: 08/10/2010 (data do desligamento na empresa: 17/10/2010)

Valeu CELEPAR!

Demorei mas voltei a postar. Sabe como é, correria e outras prioridades... Mas sempre que dá certo eu escrevo um pouco. Hoje vou escrever sobre a CELEPAR - Companhia de Informática do Paraná. No último dia 17/10 me desliguei da CELEPAR para encarar um novo desafio profissional. Entre idas e vindas foram mais de 6 anos trabalhando na empresa. Com certeza um ótimo lugar para se trabalhar e onde fiz muitas amizades.

Deixei de trabalhar com vários amigos que fazem uma empresa que eu, ao contrário de alguns colegas, sempre gostei de trabalhar. Tive 3 passagens pela CELEPAR, uma como terceirizado, uma como técnico e esta última como Analista e posso dizer que valeu a pena. Aprendi e cresci profissionalmente, fui RA (Representante de Área), participei da CIPA, procurei sempre participar dos eventos (festas, torneios, assembléias, eleições, greves, etc), trabalhei em vários sistemas como e-Prefeituras, BO, EntradaWeb, PROCON, Leite das Crianças, SIMO e GSUS. Também fiquei lotado fisicamente em locais diferentes como SEFA, prédio CII e prédio novo, além de passar por vários setores.

Quero agradecer a todos pelo período que convivemos juntos e espero que vocês não desistam de fazer uma CELEPAR cada vez melhor. Às vezes não nos damos conta mas o espírito de colaboração faz parte dessa empresa e isso é muito importante.